Celta

De Dicionrio de Potica e Pensamento

Edição feita às 21h59min de 3 de Junho de 2021 por Profmanuel (Discussão | contribs)

Tabela de conteúdo

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Citação de Juliette Hood, O livro celta da vida e da morte
Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p.

1

"Celta é a designação dada a um conjunto de povos organizados em múltiplas tribos. Eles também eram pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela maior parte do Oeste da Europa a partir do segundo milênio a.C.. Pela inexistência de dados e documentos originais, grande parte da história dos celtas é hipotética. Sabe-se que ela se estendeu por 19 séculos. Os Celtas foram os primeiros povos civilizados da Europa. Chegaram neste continente junto com a primeira onda de colonização ainda em 4.000 a.C.. Em 1.800 a.C., já tinham a sua cultura e o território totalmente estabelecidos, isso enquanto os gregos e os romanos nem sonhavam em nascer. Seus domínios eram compreendidos entre a região da Alemanha, Holanda, Dinamarca, Bélgica, França, Inglaterra, Escócia e Irlanda. Tinham uma estrutura de família bem peculiar. Eles viviam em vilas ou em aldeias. Na Irlanda, essas formações eram chamadas de túath. Nelas, cada uma possuía seu líder, em alguns casos, o túath poderia conter um forte, onde viveria a nobreza ou a família aristocrata governante. Ainda sobre a estrutura social, os Celtas se dividiam em: druidas, nobreza, aristocracia, plebe e escravos. A maioria desses povos viviam da agricultura e da pecuária. Porém, os Celtas também caçavam para se alimentar" (1).


Referência:
(1) https://www.estudopratico.com.br>quem-foram-os-celtas...

2

"Economia celta"
"Os Celtas praticavam o comércio há vários séculos, este baseado em metais como o bronze, ferro e estanho. Outros produtos também se destacavam no comércio celta, eram as cerâmicas e escravos. O comércio tinha como base o escambo. Foi só por volta do século III a.C na Gália, que surgiram as primeiras moedas. Elas eram confeccionadas em ouro e baseadas no modelo das moedas de Alexandre, o Grande. Além de vender mercadorias, os celtas, principalmente as famílias mais ricas, compravam muitos produtos que seriam considerados como artigos de luxo. Vinho, tecidos, joias, ouro, prata, cerâmicas ornamentadas vindas da Grécia e de Roma, eram alguns desses produtos" (1).


Referência:
(1) https://www.estudopratico.com.br>quem-foram-os-celtas...

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"Arte celta"
"A arte celta se divide em quatro fases: Estilo da Cultura de Hallstatt (900-500 a.C), Estilo da Cultura de La Tène (500 – 50 a.C), Estilo Romanizado: Continental e Insular (séc. I ao V d.C) e Estilo Medieval Insular": Irlandês e Bretão (séc. V ao X)" (1).


Referência:
(1) https://www.estudopratico.com.br>quem-foram-os-celtas...

4

"Os descendentes contemporâneos dos celtas têm fama de apreciar poesia e a sabedoria da imaginação. Mas devido a mudanças na língua, aos padrões migratórios e à absorção desse povo por nações maiores, muitas pessoas com ancestrais celtas não falam nenhum dos seis idiomas celtas (irlandês, manês, gaélico-escocês, galês, bretão e córnico) nos quais a sua herança cultural foi preservada" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Tradução: Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 4.

5

"Hoje em dia, tendemos a considerar os primeiros celtas como cantores, poetas e fabulosos artesãos, que imbuíam sua arte e artefatos com uma tradição de sabedoria mística ainda relevante nos tempos atuais" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 4.

6

"Os celtas antigos não tinham uma língua escrita e, na maior parte do tempo, seu conhecimento era transmitido oralmente por profissionais treinados - bardos ou druidas -, que usavam elaboradas técnicas de memorização. Mesmo assim, algumas inscrições mais antigas e vários textos foram preservados. Há muita sabedoria celta nos relatos dos cronistas cristãos posteriores e nos contos e poemas da literatura medieval" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 4.

7

"A infância é um período mágico para os celtas. Existem leis que regulamentam os deveres dos pais biológicos e adotivos com respeito aos cuidados e à educação dos filhos pequenos. Uma das primeiras responsabilidades é escolher cuidadosamente o nome da criança, pois o significado do nome determina o papel que a pessoa desempenhará na vida adulta" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 8.

8

"Os poetas celtas, além de cantar canções, muitas vezes lutam nas batalhas. Graças aos privilégios de guerra conferidos pela sua condição de bardos, eles raramente perecem nessas ocasiões" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 13.

9

"Segundo um conhecido preceito da lei irlandesa, a mulher pertence ao pai enquanto é solteira, ao marido depois de casada e aos filhos quando fica viúva. As mulheres celtas, porém, não são tão passivas quanto essa fórmula pode sugerir. Tanto a literatura clássica quanto a celta celebram as mulheres fiéis ao seu senso de honra" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 14.

10

"Numa ilha ao sudoeste da Irlanda, vive o deus Donn, Senhor dos Mortos, a quem todos os seres humanos um dia acabam prestando homenagens. Ele é o deus ancestral que dorme numa caverna, assistido por nove donzelas, cujo sopro alimenta o fogo sob o seu caldeirão mágico. O reino de Donn se estende até as sepulturas em que guerreiros e reis celtas estão enterrados com suas armas, joias e trajes cerimoniais - e também as carruagens em que eles viajam para o Outro Mundo, onde viverão pela eternidade" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 18.

11

"Segundo a tradição celta, as formas mais sagradas de sabedoria provêm do reino dos ancestrais - o mundo dos mortos. Isso explica por que até o Sol brilhante faz seu trajeto descendente, à noite, até o reino sombrio de Donn. O Sol é a fonte de toda a vida, e seu movimento entre o mundo dos vivos, durante o dia , e o mundo dos mortos, durante a noite, determina o ritmo do tempo" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 19.

12

"A morte é uma passagem para uma esfera diferente da vida. Ela muitas vezes é precedida por sinais e premonições" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 19.

13

"O ano celta não tem começo nem fim. Ele segue o ritmo da natureza em seu ciclo contínuo. As marcações no calendário são apenas as mudanças mais evidentes na natureza. A cada nova estação, ocorre uma festividade que celebra seu significado para a agricultura. Durante essas festividades, as fronteiras entre os mundos material e sobrenatural desaparecem, e as entidades espirituais do Outro Mundo rompem o véu que as separa do reino dos vivos" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 23.

14

"A natureza dá e tira a vida, e esses dois aspectos opostos são completamente interdependentes: nada pode florir ou ser curado sem destruição. Por isso a tradição celta coloca animais ferozes e poderosos lado a lado com deusas delicadas e gentis" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 24.

15

"A natureza só pode dar vazão à sua força de cura quando seu potencial para a destruição é mantido sob controle por meio das ações de intermediários, como os deuses da natureza e seus congêneres humanos, os druidas e curandeiros" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 24.

16

"As árvores são símbolos importantes na sabedoria celta - por exemplo, o deus Esus é, por tradição, retratado cortando um salgueiro. Com raízes que penetram fundo na terra e galhos que crescem em direção ao céu, o salgueiro proporciona uma ligação entre os mundos superior e inferior. As árvores que mudam de folhas anualmente evocam o ciclo infinito de nascimento, morte e renascimento, enquanto as árvores perenes refletem o aparente paradoxo de vida eterna depois da morte" (1).
Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 27.

17

 :  : "Do lado de fora, a chuva molha as folhas;
Cristas brancas nas ondas do oceano; espuma do mar na praia
 :  : O entendimento é a luz da humanidade
 :  :  :  : (galês)" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. "A sabedoria do Clima". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 31.

18

":  : : : : : O Sol.
" Seja bem-vindo, Sol das estações, enquanto viajas lá no alto do céu
 : : : : Teus passos são fortes em teu voo nas alturas,
 : : : : : : :Tu és a mãe gloriosa das estrelas" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. "O Sol e a Lua". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 39.

19

"O Outro Mundo celta é uma dimensão estranha e sobrenatural, onde não vigoram as leis terrenas de tempo e espaço. No Outro Mundo está a terra dos mortos, o reino dos deuses, as ilhas ocidentais dos mitos e lendas, o reino submarino e as colinas encantadas" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. "O Sol e a Lua". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 41.

20

"Mais do que ser uma fonte de alimento, vestuário e transporte, os animais tinham um profundo significado espiritual para os celtas. Acreditava-se que muitas criaturas irracionais tinham poderes sobrenaturais ou uma sabedoria especial, sendo capazes de circular livremente entre o reino terreno e o Outro Mundo" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. "O Sol e a Lua". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 52.

21

"Os espíritos muitas vezes invadem a terra dos vivos e, para manter o equilíbrio entre os dois mundos, os seres humanos precisam às vezes viajar para o Outro Mundo. Existem muitas maneiras pelas quais os vivos podem entrar nos reinos do espírito e uma das mais diretas é cruzar o limiar entre a terra dos mortos e os reinos do sobrenatural, o local onde esses mundos se encontram ou se cruzam. Esses portais são encontrados tanto no centro quanto nos limites externos do mundo celta" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. "O Limiar do Outro Mundo". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 62.

22

"O cosmo celta irradia de um ponto em que os domínios humano e sobrenatural convergem" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. "O Limiar do Outro Mundo". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 62.

23

"O amor pela beleza levou os celtas a traduzir sua sabedoria em arte" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. "O Limiar do Outro Mundo". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 64.

24

"Por ser a água a essência da vida e também uma poderosa fonte de sabedoria e verdade, acessível a poetas, druidas, reis e heróis, o caldeirão e a taça, receptáculos desse fluido mágico, têm, eles próprios, poder espiritual" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. "Receptáculos da verdade". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 76.

25

"Às vezes, o graal é um recipiente que contém uma cabeça sangrenta, um símbolo celta primitivo, ou, numa versão mais cristã, é o cálice no qual se recolheu o sangue de Cristo na cruz" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. "Receptáculos da verdade". Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 76.

26

"Como podemos descobrir o que o destino nos reserva? Só consultando os druidas, profetas ou poetas. Os druidas impressionaram os visitantes romanos com sua capacidade de prever o futuro observando o voo dos pássaros, as fases da Lua ou o movimento das estrelas. As mulheres também eram videntes e muitas vezes eram capazes de prever o resultado das batalhas e o destino dos heróis. E todo rei celta também tinha um poeta versado na arte de compor versos proféticos" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. "Destino e conhecimento do futuro". O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 83.

27

"Aqueles que querem prever o futuro precisam primeiro conhecer o passado...razão pela qual os videntes e magos celtas começavam suas profecias sondando os tempos de outrora, não o futuro. Sua experiência e aprendizado lhes proporcionavam um "conhecimento acurado da raça divina", que eles utilizavam como base para suas previsões" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. "Nosso passado é nosso futuro". O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 84.
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