Mar

De Dicionrio de Potica e Pensamento

1

"A sabedoria budista propõe um enigma:
– O que fazer para que uma gota d’água não evapore?
– Jogue-a no mar" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’água e o mar". In: ---. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 239.

2

"Temos nossa origem na Vida, vivemos a vida de viventes e voltamos para a Vida. É isso o que a sabedoria budista quer fazer pensar àqueles que se ocupam e preocupam com o próprio, na imagem-questão da gota d’água, que só persiste, enquanto gota, enquanto permanece no seu elemento: o mar. O que é o mar? Não é a extensão territorial nem o volume d’água. O mar é o elemento onde todas as gotas d’água encontram seu lugar e de onde se desprendem e para onde voltam. O mar é: a Vida" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’água e o mar". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 241.

3

“O mar é uma palavra que diz a complexidade do círculo poético, radicando seu dizer embrionário (nascido em cantos embebidos de entusiasmo) naquilo que ainda não se pensou. Por outro lado, sendo mais que palavra, o mar é silêncio que acolhe a fúria das torrentes pluviais e a sonoridade do que se ausenta em sua superfície” (1).


Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 113.


4

"A vida é o elemento de todos os viventes. É nesse elemento que nos tornamos um pequeno e frágil navio que só pode continuar navio vivo e em atividade caso se mova naquilo que lhe permite se mover: a água, o mar, a Vida" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’água e o mar". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 245.
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