Estética
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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+ | : A [[questão]] da [[estética]] está ligada ao [[belo]] e à [[percepção]], através dos [[sentidos]] e das [[sensações]] elaboradas racionalmente, ou seja, são as [[sensações]] representadas pelo e no [[sujeito]]. Na [[estética]] predomina a [[epistemologia]] e não a [[ontologia]]. Por isso, a [[estética]] se opõe à [[poética]] enquanto esta apreende o [[vigorar]] do [[poético]], em seu [[vigorar]] [[ontológico]]. O [[estético]] não foi e jamais será um [[transcendental]]. | ||
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+ | : Quanto à [[verdade poética]], ela se tornou propriedade da [[estética]]. A [[estética]] é a [[poética]] cientifizada. E ela quer entificar a [[verdade poética]], dentro do mesmo [[jogo]] de compra e venda de [[sensações]] [[estéticas]]. A [[sensação]] sem o [[sentido]] é um [[estar]] sem [[ser]]. | ||
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+ | : "Toda [[estetica]] vigora no [[agir]], porém, dentro de uma [[relação]] [[funcional]] e [[causal]], tendo em vista sempre alguma [[finalidade]], externa ou interna. Ela supõe a [[experiência]] e o domínio da [[relação]] [[entre]] [[sujeito]] e [[objeto]] e suas peripécias. Eis os seus [[limites]] teóricos e datados. Ela não atinge a [[essência]] do [[agir]] porque sempre se move em um [[duplo]]: [[sujeito]] e [[objeto]] [[estético]], [[ação]] e [[função]], [[autor]] e [[intencionalidade]], [[leitor]] e [[recepção]]. Na [[estética]] sempre estão juntos o [[útil]] e o agradável, segundo o [[poeta]] retórico romano Horácio" (1). | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Liberdade]], [[vontade]] e uso de drogas”. In: -----. [[Arte]]: o [[humano]] e o [[destino]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 269. ''' | ||
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+ | : "Na [[vida]], entretanto, não basta [[sentir]], é [[necessário]] [[ser]] o que se sente. Ao contrário, a [[poética]] [[é]] um [[enigma]] que se dá em uma [[dobra]]. O seu desdobrar-se é mais que [[estético]], algo somente preso às [[sensações]] ou [[percepções]], é [[poético]]. Só o [[poético]] vigora no e a partir da [[essência]] do [[agir]]. Eis aí a [[diferença]] [[radical]] [[entre]] [[estética]] e [[poética]]. A [[essência]] do [[agir]] vigora a partir do [[sentido]] do [[ser]] e acontece em nós quando nos abrimos para o [[operar]] do [[pensar]]" (1). | ||
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+ | : "O [[ordinário]] da [[estética]] não me dá jamais o [[extraordinário]] do [[ético]]-[[poético]], da [[liberdade]] e da [[necessidade]] [[essencial]] do [[agir]]. A [[estética]] não passa de uma modalidade da [[causalidade]] [[subjetivo]]-[[racional]] na qual se [[fundamenta]] a [[vontade]] de quem se lança nas [[vivências]] [[subjetivas]], dando a [[falsa]] impressão de uma [[liberdade]] que responde e corresponde à [[necessidade]] de [[ser]]" (1). | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Liberdade]], [[vontade]] e uso de drogas". In: ----. [[Arte]]: o [[humano]] e o [[destino]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 278. ''' | ||
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+ | : "A [[estética]] não [[funda]]. Pelo contrário, é fundada pela [[poética]], porque esta [[radica]] na [[essência]] do [[agir]]. É a [[essência]] do [[agir]]. É também o que Guimarães [[Rosa]] considera [[ser]] a [[travessia]] – uma tarefa [[poética]] – em ''Grande sertão: veredas''. “Existe é [[homem]] [[humano]]. [[Travessia]]” (1),(1968, 460). Ela dá-se no [[entre]] de [[nada]] e [[tudo]]. Dando-se no “[[entre]]”, toda nossa tarefa [[poética]], enquanto [[vigorar]] da [[necessidade]], da [[liberdade]] e da [[verdade]], consiste em um [[acontecer poético]], em que no [[ordinário]] se [[dá]] o [[extraordinário]]. “A [[morada]] do [[homem]], o [[extraordinário]]: ''[[Ethos]] anthropou daímon'' ([[Heráclito]]: 1991, 91)" (2) " (3). | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Liberdade]], [[vontade]] e uso de drogas". In: ----. [[Arte]]: o [[humano]] e o [[destino]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 278. ''' | ||
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+ | : "Insistindo na [[questão]] do [[esquecimento]] do [[sentido do Ser]], [[Heidegger]] põe toda a [[filosofia]] em [[questão]]. Mas esse [[questionar]] não significa um excluir ou tentar superar os [[sistemas]] anteriores, para pôr em seu [[lugar]] uma nova [[verdade]] e um novo [[sistema]] ou, no caso da [[arte]], uma nova [[estética]]. Não. Ele se mantém firme [[sempre]] nas [[questões]] a serem pensadas, no '''a-se-pensar'''. Este não cabe jamais nos [[conceitos]] nem em algum [[sistema]]. Os [[leitores]] profissionais de [[filosofia]] querem de qualquer maneira rotulá-lo e classificá-lo. No fundo, [[ler]] [[Heidegger]] é se abrir para as [[questões]], para o '''a-se-pensar'''" (1). | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' “[[Heidegger]] e as [[questões]] da [[arte]]”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). [[Arte]] em [[questão]]: as [[questões]] da [[arte]]. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 34. ''' | ||
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+ | : "A [[Estética]] não passa de uma modalidade da [[causalidade]] [[subjetiva]], em que se [[fundamenta]] a [[vontade]] de quem se lança nas [[vivências]] [[subjetivas]], dando a impressão [[falsa]] de uma [[liberdade]] que responde e corresponde à [[necessidade]] de [[ser]]" (1). | ||
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Edição atual tal como 22h04min de 25 de Dezembro de 2024
1
- A estética está essencialmente ligada a um sentimento de prazer e nem sempre tiramos as devidas consequências teóricas em relação a um conceito de arte estética, ou seja, entre a estética e a filosofia da arte. Michel Haar explica bem isso quando, entre outras coisas, afirma: "A estética, em primeiro lugar, na realidade só pode preocupar-se com o sujeito, e não com a natureza do objeto representado. Achar uma coisa bela é sentir subjetivamente um elo necessário entre a representação desta coisa e o prazer que esta representação produz" (1).
- Referência:
2
- A questão da estética está ligada ao belo e à percepção, através dos sentidos e das sensações elaboradas racionalmente, ou seja, são as sensações representadas pelo e no sujeito. Na estética predomina a epistemologia e não a ontologia. Por isso, a estética se opõe à poética enquanto esta apreende o vigorar do poético, em seu vigorar ontológico. O estético não foi e jamais será um transcendental.
3
- Não podemos reduzir o sentido da vida às sensações dos sentidos. Estes geram estados sem o sentido do ser. Por isso, o sentido da vida não se pode reduzir às sensações estéticas nem a estesias racionais ou simbólicas. A Estética diz respeito a estados não ao sentido de ser. A estesia é sempre causal. Já o poético é não-causal, porque vigora no sentido do silêncio do ser. Em nosso mundo ou real atual onde predominam os meios de comunicação com um poder enorme de criação de estesias racionais e simbólicas, há uma tendência muito forte para as pessoas viverem dessas estesias e passarem a considerá-las como sendo a realidade. E isso ainda fica mais acentuado pela expansão e domínio cada vez maior da realidade virtual e seu poder de provocar sensações estéticas.
4
- Quanto à verdade poética, ela se tornou propriedade da estética. A estética é a poética cientifizada. E ela quer entificar a verdade poética, dentro do mesmo jogo de compra e venda de sensações estéticas. A sensação sem o sentido é um estar sem ser.
5
- A vivência só se torna experienciação quando há uma mudança qualitativa no modo de ser, em que, portanto, o modo de ser é poético e não simplesmente estético. Experienciação implica linguagem, sentido e mundo: verdade.
6
- "E [Eduardo Portella] pensa em tempo integral para poder levar todo ser humano a pensar, fazendo do educar um permanente ensaio de aprendizagem do pensar, tarefa hoje cada vez mais difícil e rara, porque o midiático monta uma cena obscena, onde predomina o dispersivo, o circunstancial, o ralo e passageiro da estesia da espetáculo estético. Nessa encenação virtual, o estético é mais importante do que o poético, com a evidente perda do ético. Só o poético, numa permanente ensaio de acerto e erro, de risco de perda e ganho, se funda no ético" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Eduardo Portella, o professor". In: Quatro vezes vinte - Eduardo Portella - Depoimentos. Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Letras, 2012, p. 39.
7
- "Toda estetica vigora no agir, porém, dentro de uma relação funcional e causal, tendo em vista sempre alguma finalidade, externa ou interna. Ela supõe a experiência e o domínio da relação entre sujeito e objeto e suas peripécias. Eis os seus limites teóricos e datados. Ela não atinge a essência do agir porque sempre se move em um duplo: sujeito e objeto estético, ação e função, autor e intencionalidade, leitor e recepção. Na estética sempre estão juntos o útil e o agradável, segundo o poeta retórico romano Horácio" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas”. In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 269.
8
- "Na vida, entretanto, não basta sentir, é necessário ser o que se sente. Ao contrário, a poética é um enigma que se dá em uma dobra. O seu desdobrar-se é mais que estético, algo somente preso às sensações ou percepções, é poético. Só o poético vigora no e a partir da essência do agir. Eis aí a diferença radical entre estética e poética. A essência do agir vigora a partir do sentido do ser e acontece em nós quando nos abrimos para o operar do pensar" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas”. In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 269.
9
- "O ordinário da estética não me dá jamais o extraordinário do ético-poético, da liberdade e da necessidade essencial do agir. A estética não passa de uma modalidade da causalidade subjetivo-racional na qual se fundamenta a vontade de quem se lança nas vivências subjetivas, dando a falsa impressão de uma liberdade que responde e corresponde à necessidade de ser" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas". In: ----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 278.
10
- "A estética não funda. Pelo contrário, é fundada pela poética, porque esta radica na essência do agir. É a essência do agir. É também o que Guimarães Rosa considera ser a travessia – uma tarefa poética – em Grande sertão: veredas. “Existe é homem humano. Travessia” (1),(1968, 460). Ela dá-se no entre de nada e tudo. Dando-se no “entre”, toda nossa tarefa poética, enquanto vigorar da necessidade, da liberdade e da verdade, consiste em um acontecer poético, em que no ordinário se dá o extraordinário. “A morada do homem, o extraordinário: Ethos anthropou daímon (Heráclito: 1991, 91)" (2) " (3).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Liberdade, vontade e uso de drogas". In: ----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 278.
11
- "Insistindo na questão do esquecimento do sentido do Ser, Heidegger põe toda a filosofia em questão. Mas esse questionar não significa um excluir ou tentar superar os sistemas anteriores, para pôr em seu lugar uma nova verdade e um novo sistema ou, no caso da arte, uma nova estética. Não. Ele se mantém firme sempre nas questões a serem pensadas, no a-se-pensar. Este não cabe jamais nos conceitos nem em algum sistema. Os leitores profissionais de filosofia querem de qualquer maneira rotulá-lo e classificá-lo. No fundo, ler Heidegger é se abrir para as questões, para o a-se-pensar" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte em questão: as questões da arte. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 34.
12
- "A Estética não passa de uma modalidade da causalidade subjetiva, em que se fundamenta a vontade de quem se lança nas vivências subjetivas, dando a impressão falsa de uma liberdade que responde e corresponde à necessidade de ser" (1).
- Referência:
- (1) "Estética: Liberdade e necessidade". Ensaio não publicado.