Phýsis

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"A ''phýsis'' no [[pensar]] de Heráclito é o surgir incessante" (1), "o que literalmente significa: surgir no sentido de provir do que se acha escondido, velado e abrigado. Esse surgir torna-se imediatamente [[visível]] quando pensamos no surgimento da semente escondida dentro da [[terra]], no rebento, no surgir dos brotos. A visão do nascer do sol também pertence à [[essência]] do surgimento. Podemos ainda pensar o surgir como quando o [[homem]], concentrando o [[olhar]], surge para si mesmo, como no [[discurso]] o [[mundo]] surge para o homem e com ele se reúne a fim de que o próprio homem se revele, como o ânimo se desdobra nos gestos, como sua essência persegue o [[desvelamento]] num [[jogo]], como sua essência se manifesta na simples [[existência]]. Em toda parte – para não se falar do [[aceno]] dos [[deuses]] – dá-se um vigor recíproco de todas as essências, e em tudo isso o aparecimento, no sentido de mostrar-se a partir de e dentro de si mesmo. Isso é a ''phýsis''" (2).
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: "A ''phýsis'' no [[pensar]] de [[Heráclito]] é o [[surgir]] incessante" (1), "... o que literalmente significa: [[surgir]] no [[sentido]] de provir do que se acha escondido, velado e abrigado. Esse [[surgir]] torna-se imediatamente [[visível]] quando pensamos no [[surgimento]] da semente escondida dentro da [[terra]], no rebento, no [[surgir]] dos brotos. A [[visão]] do [[nascer]] do [[sol]] também pertence à [[essência]] do [[surgimento]]. Podemos ainda [[pensar]] o [[surgir]] como quando o [[homem]], concentrando o [[olhar]], surge para si mesmo, como no [[discurso]] o [[mundo]] surge para o [[homem]] e com ele se reúne a fim de que o [[próprio]] [[homem]] se revele, como o ânimo se desdobra nos [[gestos]], como sua [[essência]] persegue o [[desvelamento]] num [[jogo]], como sua [[essência]] se manifesta na [[simples]] [[existência]]. Em toda parte – para não se falar do [[aceno]] dos [[deuses]] – dá-se um [[vigor]] recíproco de todas as [[essências]], e em [[tudo]] isso o [[aparecimento]], no [[sentido]] de mostrar-se a partir de e dentro de si mesmo. Isso é a ''[[phýsis]]''" (2).
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:(1)  CASTRO, Manuel Antônio de. "Poiesis, sujeito e metafísica". In: ______ (org.). ''A construção poética do real''. Rio de Janeiro: 7letras, 2004, p.28.
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: (1)  CASTRO, Manuel Antônio de. "Poiesis, sujeito e metafísica". In: ______ (org.). '''A construção poética do real'''. Rio de Janeiro: 7letras, 2004, p.28.
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:(2) HEIDEGGER, Martin. ''Heráclito''. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 101. 
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: (2) HEIDEGGER, Martin. '''Heráclito'''. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 101.
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:"A ''phýsis'' diz, ao contrário, aquilo em meio ao que já muito antes o [[céu]] e a [[terra]], o mar e as montanhas, a árvore e o animal, o [[homem]] e os [[deuses]] surgem e se mostram como o que surge, de maneira a serem chamados de [[ente|entes]] nessa dimensão. O que para nós aparece como processos da [[natureza]], para os gregos só se torna visível à [[luz]] da ''phýsis''."(1)
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: "A ''[[phýsis]]'' diz, ao contrário, aquilo em meio ao que já muito antes o [[céu]] e a [[terra]], o mar e as montanhas, a árvore e o animal, o [[homem]] e os [[deuses]] surgem e se mostram como o que surge, de maneira a serem chamados de [[ente|entes]] nessa [[dimensão]]. O que para nós aparece como [[processos]] da [[natureza]], para os [[gregos]] só se torna visível à [[luz]] da ''[[phýsis]]''"(1).
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: A [[palavra]] grega ''[[physis]]'' foi traduzida para o [[latim]] por ''natura'', ou seja, [[natureza]], o que não  diz toda a [[complexidade]] da ''[[physis]]'', sobretudo porque se perdeu a ligação com a [[luz]], ou seja, ''[[phos]]''.
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:(1) HEIDEGGER, Martin. ''Heráclito''. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 102.
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: - [[Manuel Antônio de Castro]]
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: (1) HEIDEGGER, Martin. '''Heráclito'''. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 102.
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: "A [[realidade]] em seu esplendor e [[diversidade]] – a ''[[phýsis]]'' para os gregos – não é apenas essa riqueza admirável, ela também não cessa de [[mudar]], de se renovar, mas também de retornar em sucessivas [[gerações]] e [[estações]] do ano. Da semente nasce a planta que cresce, dá flores, frutos e sementes, de onde nasce de novo a árvore num [[círculo]] [[poético]] [[infinito]]. O [[próprio]] [[ser humano]] nasce, cresce e morre, mas renascendo em cada novo nascimento. [[É]] o ''[[génos]]'': a geração dentro de uma [[família]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O próprio como possibilidades". In: --------. '''Arte: o humano e o destino'''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 127.
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: Uma outra [[tradução]] para ''[[physis]]'' é [[realidade]], referindo-se a [[tudo]] e [[todos]], ou seja ao [[universo]].
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: - [[Manuel Antônio de Castro]]
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: "O que se dá a [[ver]] é, para os gregos, a ''[[physis]]''; para nós, a [[realidade]]. Para mostrar o que se dá a [[ver]] (a [[realidade]], a ''[[physis]]''), o [[ser humano]] recebe da própria ''[[physis]]'' duas [[dimensões]] que o constituem, circunscrevem e determinam: o [[pensamento]] (''[[nous]]'', em grego) e a [[linguagem]] (''[[logos]]'', em grego). O ''[[nous]]'' é o [[pensamento]] que permite [[ver]] o não visto. E este pode ser dito enquanto [[sentido]] e [[mundo]] porque somos constituídos pelo ''[[logos]]'', a [[linguagem]]. É o ''[[nous]]'' e o ''[[logos]]'', na [[vigência]] da ''[[poiesis]]'' da [[realidade]], que constituem o seu [[sentido]] e [[mundo]], manifestados nos [[paradigmas]]. Chamamos ''[[poiesis]]'' a [[permanência]] e [[transformação]] da [[realidade]], daí ser ela [[originária]] e radicalmente [[poética]]" (1).
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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista '''Tempo Brasileiro - Globalização, pensamento e arte''', 201/202. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 19.
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: " ''[[Physis]] kryptestai philei'' - [[Surgimento]] já tende ao encobrimento" (1).
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: (1) HERÁCLITO, frag. 123. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. In: '''Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito'''. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 91.
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: "Não é a [[cultura]] que faz o [[homem]] nem ela se opõe à ''[[phýsis]]''. Se o [[homem]], parece, está referenciado à [[cultura]], na verdade, pela [[cultura]] o [[homem]] se referencia à [[phýsis]]. Isso fica, de novo, [[evidente]] pelo fato de que diante do [[enigma]] e [[mistério]] da ''[[phýsis]]'', o [[ser humano]] não só cultiva, mas, sobretudo e em primeiro lugar, ele cultua. O [[culto]] na e pela [[cultura]] já evidencia que tudo provém dela porque nela se funda: o [[ser humano]], o cultivado, a [[cultura]] e o [[culto]]. Nesta [[evidência]] não é a [[identidade cultural]] que faz o [[ser humano]] nem ele se dá essa [[identidade]], mas o [[ser humano]] manifestando na [[cultura]] a ''[[phýsis]]'', manifesta-se como [[humano]] e, manifestando-se como [[humano]], eleva a ''[[phýsis]]'' ao seu grau máximo de [[realização]] (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. " ''Phýsis'' e humano: a arte”. In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 264.
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: "O [[operar]] do [[questionar]] no [[ser humano]] origina o seu [[querer]], de onde surge a [[vontade]]. Igualmente o [[operar]] do [[questionar]] o faz [[querer]] o [[saber]] de todo [[não-saber]], de onde lhe advém o [[intelecto]]. Não há [[vontade]] sem [[intelecto]] e nem [[intelecto]] sem [[vontade]]. Porém, tanto a [[vontade]] como o [[intelecto]] são [[doações]] da ''[[phýsis]]'', em seu manifestar-se como [[questão]] no [[ser humano]]. Este não apenas quer [[saber]] por compulsão, de alguma maneira ele sabe sempre o que quer e não-quer, porque quer [[saber]] o [[não-saber]] de todo [[querer]] e [[questionar]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. " ''Phýsis'' e humano: a arte”. In: -----. '''Arte: o humano e o destino'''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 266.
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: "Os mesmos [[gregos]] que [[experienciaram]] o [[real]] como ''[[physis]]'' [[compreenderam]] a sua [[verdade]] como ''[[aletheia]]''. Em si, a [[palavra]] diz o que não se [[oculta]], ou seja, o tornar-se [[visível]] da ''[[physis]]'' em cada [[ente]]: na planta, no [[rio]], no [[homem]]. O que se [[oculta]] é a [[não-verdade]]. A ''[[physis]]'' como [[real]] [[é]], portanto, a junção [[harmônica]] de [[verdade]] e [[não-verdade]]. Esta [[nada]] tem a ver com o [[erro]]. A  [[verdade]] da [[obra poética]] não é, portanto, algo [[oculto]], que é [[necessário]], através da [[interpretação]], trazer para a [[luz]]. Ela é o [[aspecto]] [[manifesto]] do que se [[oculta]]. Como [[manifesto]], diz respeito ao [[mundo]] da ''[[physis]]''. É o seu [[sentido]]" (1).
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: Referência:
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: (1) CASTRO. Manuel Antônio de. ''Poética e ''poiesis'': a questão da interpretação''. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras da UFRJ. '''Série Conferências''', v. 5, 2000, p. 20.
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: "''[[Physis]]'', para os [[gregos]], é a totalidade dos [[fenômenos]] físicos, [[históricos]] e [[culturais]]. Em vista disso, jamais pode ser conceituada. [[Imagem-poética]] é [[sempre]] [[questão]]" (1).
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:  Referência:
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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Obra de arte e imagem-questão". In: ---------. '''Leitura: questões'''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 234.

Edição atual tal como 20h49min de 4 de Abril de 2024

1

"A phýsis no pensar de Heráclito é o surgir incessante" (1), "... o que literalmente significa: surgir no sentido de provir do que se acha escondido, velado e abrigado. Esse surgir torna-se imediatamente visível quando pensamos no surgimento da semente escondida dentro da terra, no rebento, no surgir dos brotos. A visão do nascer do sol também pertence à essência do surgimento. Podemos ainda pensar o surgir como quando o homem, concentrando o olhar, surge para si mesmo, como no discurso o mundo surge para o homem e com ele se reúne a fim de que o próprio homem se revele, como o ânimo se desdobra nos gestos, como sua essência persegue o desvelamento num jogo, como sua essência se manifesta na simples existência. Em toda parte – para não se falar do aceno dos deuses – dá-se um vigor recíproco de todas as essências, e em tudo isso o aparecimento, no sentido de mostrar-se a partir de e dentro de si mesmo. Isso é a phýsis" (2).


Referências:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Poiesis, sujeito e metafísica". In: ______ (org.). A construção poética do real. Rio de Janeiro: 7letras, 2004, p.28.
(2) HEIDEGGER, Martin. Heráclito. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 101.

2

"A phýsis diz, ao contrário, aquilo em meio ao que já muito antes o céu e a terra, o mar e as montanhas, a árvore e o animal, o homem e os deuses surgem e se mostram como o que surge, de maneira a serem chamados de entes nessa dimensão. O que para nós aparece como processos da natureza, para os gregos só se torna visível à luz da phýsis"(1).
A palavra grega physis foi traduzida para o latim por natura, ou seja, natureza, o que não diz toda a complexidade da physis, sobretudo porque se perdeu a ligação com a luz, ou seja, phos.


- Manuel Antônio de Castro
Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. Heráclito. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 102.

3

"A realidade em seu esplendor e diversidade – a phýsis para os gregos – não é apenas essa riqueza admirável, ela também não cessa de mudar, de se renovar, mas também de retornar em sucessivas gerações e estações do ano. Da semente nasce a planta que cresce, dá flores, frutos e sementes, de onde nasce de novo a árvore num círculo poético infinito. O próprio ser humano nasce, cresce e morre, mas renascendo em cada novo nascimento. É o génos: a geração dentro de uma família" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O próprio como possibilidades". In: --------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 127.

4

Uma outra tradução para physis é realidade, referindo-se a tudo e todos, ou seja ao universo.


- Manuel Antônio de Castro

5

"O que se dá a ver é, para os gregos, a physis; para nós, a realidade. Para mostrar o que se dá a ver (a realidade, a physis), o ser humano recebe da própria physis duas dimensões que o constituem, circunscrevem e determinam: o pensamento (nous, em grego) e a linguagem (logos, em grego). O nous é o pensamento que permite ver o não visto. E este pode ser dito enquanto sentido e mundo porque somos constituídos pelo logos, a linguagem. É o nous e o logos, na vigência da poiesis da realidade, que constituem o seu sentido e mundo, manifestados nos paradigmas. Chamamos poiesis a permanência e transformação da realidade, daí ser ela originária e radicalmente poética" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro - Globalização, pensamento e arte, 201/202. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 19.

6

" Physis kryptestai philei - Surgimento já tende ao encobrimento" (1).


Referência:
(1) HERÁCLITO, frag. 123. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. In: Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 91.

7

"Não é a cultura que faz o homem nem ela se opõe à phýsis. Se o homem, parece, está referenciado à cultura, na verdade, pela cultura o homem se referencia à phýsis. Isso fica, de novo, evidente pelo fato de que diante do enigma e mistério da phýsis, o ser humano não só cultiva, mas, sobretudo e em primeiro lugar, ele cultua. O culto na e pela cultura já evidencia que tudo provém dela porque nela se funda: o ser humano, o cultivado, a cultura e o culto. Nesta evidência não é a identidade cultural que faz o ser humano nem ele se dá essa identidade, mas o ser humano manifestando na cultura a phýsis, manifesta-se como humano e, manifestando-se como humano, eleva a phýsis ao seu grau máximo de realização (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. " Phýsis e humano: a arte”. In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 264.

8

"O operar do questionar no ser humano origina o seu querer, de onde surge a vontade. Igualmente o operar do questionar o faz querer o saber de todo não-saber, de onde lhe advém o intelecto. Não há vontade sem intelecto e nem intelecto sem vontade. Porém, tanto a vontade como o intelecto são doações da phýsis, em seu manifestar-se como questão no ser humano. Este não apenas quer saber por compulsão, de alguma maneira ele sabe sempre o que quer e não-quer, porque quer saber o não-saber de todo querer e questionar" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. " Phýsis e humano: a arte”. In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 266.

9

"Os mesmos gregos que experienciaram o real como physis compreenderam a sua verdade como aletheia. Em si, a palavra diz o que não se oculta, ou seja, o tornar-se visível da physis em cada ente: na planta, no rio, no homem. O que se oculta é a não-verdade. A physis como real é, portanto, a junção harmônica de verdade e não-verdade. Esta nada tem a ver com o erro. A verdade da obra poética não é, portanto, algo oculto, que é necessário, através da interpretação, trazer para a luz. Ela é o aspecto manifesto do que se oculta. Como manifesto, diz respeito ao mundo da physis. É o seu sentido" (1).


Referência:
(1) CASTRO. Manuel Antônio de. Poética e poiesis: a questão da interpretação. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras da UFRJ. Série Conferências, v. 5, 2000, p. 20.

10

"Physis, para os gregos, é a totalidade dos fenômenos físicos, históricos e culturais. Em vista disso, jamais pode ser conceituada. Imagem-poética é sempre questão" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Obra de arte e imagem-questão". In: ---------. Leitura: questões. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 234.
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