Função

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Fundar]] e [[fundamentar]]". In: [[Pensamento]] no Brasil, v. I - Emmanuel Carneiro Leão.  SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 213'''.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Fundar]] e [[fundamentar]]". In: [[Pensamento]] no Brasil, v. I - Emmanuel Carneiro Leão.  SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 213'''.
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: (1) GADALLA, Moustafa. "O [[Ser]] [[Humano]]". In: ----. '''[[Cosmologia]] egípcia - o [[universo]] animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 91.'''
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: As [[funções]] são o [[funcionar]] do [[sistema]] enquanto [[sistema]]. Se [[mudar]] o [[paradigma]] do [[sistema]] mudam as [[funções]] das [[coisas]], das [[formas]]. [[Função]] [[é]] convenção. No Japão o branco indica luto. No [[Ocidente]] isso é [[função]] da cor preta. [[Função]] ou [[forma]] é uma [[lei]] de [[relacionamento]] [[causal]] num [[sistema]].
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Tabela de conteúdo

1

"As funções são determinadas por quatro causas: duas internas: material e formal, e duas externas: eficiente e final. As causas material e eficiente são sempre “sujeito” em níveis diferentes (physis / homem) e a formal e final são os predicativos ou objetos. Implícitos estão sempre o fundamento e a causalidade, porque pensar na chave do fundamento é já pensar na chave da causalidade. Esse é o paradigma ocidental sofístico: retórico, gramatical e metafísico" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: Pensamento no Brasil, v. I - Emmanuel Carneiro Leão. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 213.

2

"... neste nosso mundo de hoje, onde tudo é dominado pela sofística causal e finalista. Tudo tem que servir para algo, tudo é causa de alguma coisa, isto é, tem que ter alguma função. E surge o paradoxo: Nada é sem função (fundamentar). Nada é sem função (fundar)" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: Pensamento no Brasil, v. I - Emmanuel Carneiro Leão. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 213.

3

"Para os antigos egípcios, o homem era a personificação das leis da criação e, assim, as funções e processos fisiológicos das várias partes do corpo eram vistas como manifestações das funções cósmicas. Os membros e os órgãos tinham uma função metafísica, além de seu objetivo físico. As partes do corpo eram consagradas a um dos neteru (princípios divinos), que aparecem nos registros egípcios históricos recuperados" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "O Ser Humano". In: ----. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 91.

4

"E este universal concreto é o universal poético que funda toda globalização como universal. Perdendo o peso do tempo, a realidade nos chega como representação e conceito. Teremos então o universal abstrato (do verbo latino abstraho: arrancar, separar). Neste, arranca-se o acontecer do tempo, sempre diferente, e só se considera o uniforme, o repetitivo, o meramente conceitual, o científico enquanto conceito. Por isso, tal universal é a base da função, que será sempre repetitiva, prevista, previsível, sem mudança" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17.

5

"Numa sociedade complexa, que demanda mais adequação às suas funções, a não-correspondência a tais funções pode ser catastrófica. Esse é geralmente um dos lados bem recebidos e desejados do desenvolvimento cibernético. Nesse sentido, portanto, o ciborgue é uma ampliação das possibilidades do humano. O que antes não era possível para quem perdeu um braço agora é possível. Embora não apague a dor da perda do braço, reverte a da perda da função. Então, o importante aqui é a função".


Referência:
(1) LIRA, André. "O ciborgue frente ao real". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 79.

6

As funções são o funcionar do sistema enquanto sistema. Se mudar o paradigma do sistema mudam as funções das coisas, das formas. Função é convenção. No Japão o branco indica luto. No Ocidente isso é função da cor preta. Função ou forma é uma lei de relacionamento causal num sistema.


- Manuel Antônio de Castro.
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