Existir

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) FERRAZ, Antônio Máximo. "O homem e a interpretação: da escuta do destino à liberdade". In: CASTRO, Manuel Antônio de e Outros (Org.). ''O educar poético''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2014, p. 105.
: (1) FERRAZ, Antônio Máximo. "O homem e a interpretação: da escuta do destino à liberdade". In: CASTRO, Manuel Antônio de e Outros (Org.). ''O educar poético''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2014, p. 105.
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: "Se [[Globalização]] [[é]] [[tempo]], todo [[tempo]] já diz de [[possibilidades]] de [[caminho]]. Todo [[caminho]] é uma [[caminhada]] de [[passagens]] e [[paradas]], nas e com as [[estâncias]] do [[existir]] em contínua [[possibilidade]] de [[ascensão]] e [[iluminação]], até [[advir]] a [[possível]] [[plenitude]]. Não vivemos apenas. Ao [[ser humano]] é [[próprio]] o [[existir]]. Este é um [[tempo]] de oportunidades de [[realização]] ascensional" (1).
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: Referência:
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: ''Revista Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 26.

Edição de 20h33min de 20 de Julho de 2019

Consultar também Existência.

1

Existir é questionar, pois questionar nos lança ininterruptamente no não-saber e no saber, através de perguntas e respostas, passos de uma travessia até o advento da morte, que é a mais enigmática das perguntas e para a qual nunca se deu e nem se dará uma resposta definitiva, aliás como para qualquer questão. Por isso, para o ser humano viver não consiste em ter vida como os outros seres vivos. Para ele viver é existir. Eis a diferença ontológica.


- Manuel Antônio de Castro

2

“É preciso existir para sentir dor, uma dor que vem junto com o existir, não depois; é preciso estar no mundo para com ele permanecermos na imprecisão de uma certeza, na certeza de um duvidar: sendo uma questão” (1).


Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 54.


3

Nosso tempo é um tempo acelerado. Parece uma vida com muitas vidas, de muitas vivências. Mas aí entra a questão ontológica e esta diz respeito diretamente ao tempo da experienciação. O tempo da experienciação é o tempo da metábole (movimento essencial). Toda transformação precisa radicalmente de um tempo próprio, o tempo de ser se manifestando e transformando, pelo qual se é mais do que uma forma: simplesmente se é. Neste, o que é se manifesta em o como é. E o como é ou vivências se transformam não apenas n’o como se conhece, mas no sentido do que é, pois ser é agir e agir se manifestando é o advir do sentido, tanto do que é, quanto do como se conhece, isto é, transforma no ser humano a vivência em experienciação, daí no ser humano não haver apenas vida, mas o existir.


- Manuel Antônio de Castro.


4

"A ação do entre do interlúdio que destina o homem a ser livre pode e deve ser considerada divina, sagrada, como sagrado é o que não tem origem no homem, mas que a ele foi doado para que cuide: o existir" (1).


Referência:
(1) FERRAZ, Antônio Máximo. "O homem e a interpretação: da escuta do destino à liberdade". In: CASTRO, Manuel Antônio de e Outros (Org.). O educar poético. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2014, p. 105.


5

"Se Globalização é tempo, todo tempo já diz de possibilidades de caminho. Todo caminho é uma caminhada de passagens e paradas, nas e com as estâncias do existir em contínua possibilidade de ascensão e iluminação, até advir a possível plenitude. Não vivemos apenas. Ao ser humano é próprio o existir. Este é um tempo de oportunidades de realização ascensional" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 26.