Viver

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Definições de filosofia". In: Rev. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 130 / 131, jul.-dez., 1997, p. 145.
: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Definições de filosofia". In: Rev. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 130 / 131, jul.-dez., 1997, p. 145.
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: "[[Viver]] não é um [[fato]] de [[consciência]] ou de [[sistema]] ou de [[teoria]]. As [[respostas]] científicas, culturais ou religiosas já pressupõem que a [[vida]] se dê, que esteja acontecendo. O [[acontecer]] é sempre um [[entre]] [[vida]] e [[morte]]" (1).
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:  Referência:
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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Cura e o ser humano". In: --------. ‘‘Arte: o humano e o destino’’. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 214.

Edição de 01h41min de 14 de Julho de 2018

1

"Viver é deixar-se libertar para e na poíesis, no agir que dá sentido a toda ação de viver, pois viver é sempre um empenho de ser" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o 'entre'". In: Revista Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro: número 164, jan.-mar. 2006, p. 10.


Ver também:
*Amar
*Amor

2

"É preciso aprender a viver. Eu pratico todo dia. Meu maior obstáculo é não saber quem sou. Eu tateio, cegamente. Se alguém me ama como eu sou, posso finalmente ter a coragem de olhar para mim mesma. Essa possibilidade é pouco viável" (1).


Referência:
(1) BERGMAN, Ingmar. Sonata de outono (filme).


3

"Somos sempre um empenho de viver. Viver é deixar-se libertar para o empenho. Liberando as condições de viver, a existência se dá como o penhor de todo empenho e desempenho. É a questão! E por isso também é a questão que mora no fundo das questões sobre ensinar e aprender" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e Ensinar". In: -----. Aprendendo a pensar. Petrópolis R/J: Vozes, 1977, p. 44.


4

"Assim numa definição real poder-se-ia definir a filosofia como o esforço do pensamento de questionar tudo que nos vem ao encontro, tanto o que somos, como o que não somos, pela radicalização da paixão de viver. Dando sentido a todas as coisas, a paixão de viver torna a vida digna de ser vivida. Destarte a [[definição nos diz duas coisas fundamentais: primeiro, que filosofia é questionar e ser questionado pela paixão de viver, e, segundo, ser filósofo equivale a ser homem também discursivamente apaixonado, i. é, num discurso agente e paciente daquela paixão" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Definições da filosofia". In: Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro. Revista Tempo brasileiro, 130 / 131, jul.-dez., 1997, p. 149.


5

"Para o ser humano não basta viver, é necessário procurar o motivo do existir, isto é, o humano enquanto sentido" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Midas da morte ou do ser feliz". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 191.


6

"Viver é nascer, crescer, amadurecer e morrer a todo instante. Vivendo, os homens vão experienciando a paixão de viver e aprendendo com esta experienciação. Pensar é a disciplina, a ascese e o ordenamento desta paixão" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Definições de filosofia". In: Rev. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 130 / 131, jul.-dez., 1997, p. 145.


7

"Viver não é um fato de consciência ou de sistema ou de teoria. As respostas científicas, culturais ou religiosas já pressupõem que a vida se dê, que esteja acontecendo. O acontecer é sempre um entre vida e morte" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Cura e o ser humano". In: --------. ‘‘Arte: o humano e o destino’’. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 214.
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