Bardo
De Dicionário de Poética e Pensamento
1
- "O saber do bardo ainda não se situava num suporte, isto é, numa dimensão exterior ao próprio ser humano. Não se impunha a necessidade do conhecimento repousar sobre um suporte. Não era um saber exterior à própria vigência do homem enquanto tal. Era, portanto, um saber marcado pelo uno e pelo singular, nunca pelo genérico. O saber de cada bardo era um próprio, era seu. Era a sua diferença especÃfica. Não era um meio, era um modo de ser no mundo" (1).
- Referência:
- (1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 187.
- Ver também:
2
- Bardo
- "Um bardo, ou aedo, na Europa antiga, era uma pessoa encarregada de transmitir histórias, mitos, lendas e poemas de forma oral, cantando as histórias do seu povo em poemas recitados. Era simultaneamente músico, poeta, historiador e acessoriamente moralista.
- "Mais tarde seriam designados de trovadores e as tradições musicais e literárias que transmitiram às gerações sucessivas dão origem às canções de gesta.
- "O bardo usava frequentemente um alaúde para tocar suas melodias e músicas, que contavam na maioria das vezes uma história triste ou poemas épicos, com acompanhamento de liras, de crwth ou de harpas.
- "A música tradicional irlandesa tem nos bardos a sua principal raiz. Também se encontram vestÃgios da sua arte entre os contadores ou cantores de gwerziou bretões e nos eisteddfodau do PaÃs de Gales" (1).
- Referência:
- (1) www.pt.wikipedia.org/wiki/Bardo
3
- "As palavras de Amergin - Eu sou a palavra de sabedoria (que significa Sou poeta) - evocam a posição exaltada dos poetas e dos bardos no mundo celta. Os bardos são os guardiães da sabedoria tribal e, com sua arte, eles preservam a própria identidade do seu povo. Os três privilégios concedidos a todos os bardos da Britânia são: ter abrigo e alimentação em qualquer lugar, ter as armas na bainha em sua presença e a palavra respeitada por todos" (1).
- Referência:
- (1) HOOD, Juliette. "A Sabedoria dos Bardos". In: ---. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 118.
4
- "Ser bardo é uma vocação, um chamado, e aqueles a quem falta esse talento não podem adquiri-lo por meio do aprendizado. Existem muitas histórias fantásticas sobre como os bardos adquiriam seus talentos" (1).
- Referência:
- (1) HOOD, Juliette. "A Sabedoria dos Bardos". In: ---. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 120.
5
- "Além dos bardos terem o poder de enfeitiçar as pessoas com palavras, eles também são capazes de infligir sofrimento - algumas das suas reprimendas podem causar dor fÃsica. E até os reis podem ser alvo de sua cólera" (1).
- Referência:
- (1) HOOD, Juliette. "A Sabedoria dos Bardos". In: ---. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 120.
6
- "Os bardos celtas têm grandes responsabilidades. Os jovens aprendizes adquirem grande parte de seu conhecimento por meio das trÃades" (1).
- Um exemplo:
- Referência: