Druida

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "[[Druidas]] (no [[feminino]] druidesas ou druidisas[1]) eram [[pessoas]] encarregadas das tarefas de aconselhamento e [[ensino]], e de [[orientações]] [[jurídicas]] e [[filosóficas]] dentro da [[sociedade]] [[celta]]. Embora não haja consenso entre os estudiosos sobre a [[origem]] [[etimológica]] da [[palavra]], [[druida]] parece provir do [[vocábulo]] ''dru-wid-s'', formado pela junção de ''deru'' (carvalho) e ''wid'' (raiz [[indo-europeia]] que significa [[saber]]). Assim, [[druida]] significaria aquele(a) que tem o [[conhecimento]] do carvalho.[2] O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais [[antigas]] e destacadas árvores de uma [[floresta]], representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o [[conhecimento]] do carvalho possui o [[saber]] de todas as [[árvores]]. A [[visão]] [[cristã]] mostra os [[druidas]] como [[sacerdotes]], mas isso na verdade não é comprovado pelos textos [[clássicos]], que os apresentam na qualidade de [[filósofos]] (embora presidissem [[rituais]], o que pode soar conflitante). Se levarmos em conta que o [[druidismo]] era uma [[filosofia]] [[natural]], da [[terra]] baseada no [[animismo]], e não uma [[religião]] [[revelada]] (como o [[Islamismo]] ou o [[Cristianismo]]), os [[druidas]] assumem então o papel de diretores espirituais do [[ritual]], conduzindo a [[realização]] dos [[ritos]], e não de mediadores [[entre]] os [[deuses]] e o [[homem]]" (1).
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: "[[Druidas]] (no [[feminino]] druidesas ou druidisas [1]) eram [[pessoas]] encarregadas das tarefas de aconselhamento e [[ensino]], e de orientações jurídicas e [[filosóficas]] dentro da [[sociedade]] [[celta]]. Embora não haja consenso entre os estudiosos sobre a [[origem]] [[etimológica]] da [[palavra]], [[druida]] parece provir do [[vocábulo]] ''dru-wid-s'', formado pela junção de ''deru'' (carvalho) e ''wid'' (raiz indo-europeia que significa [[saber]]). Assim, [[druida]] significaria aquele(a) que tem o [[conhecimento]] do carvalho [2]. O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma [[floresta]], representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o [[conhecimento]] do carvalho possui o [[saber]] de [[todas]] as [[árvores]]. A [[visão]] [[cristã]] mostra os [[druidas]] como sacerdotes, mas isso na verdade não é comprovado pelos textos [[clássicos]], que os apresentam na qualidade de [[filósofos]] (embora presidissem [[rituais]], o que pode soar conflitante). Se levarmos em conta que o [[druidismo]] era uma [[filosofia]] [[natural]], da [[terra]], baseada no [[animismo]], e não uma [[religião]] revelada (como o Islamismo ou o [[Cristianismo]]), os [[druidas]] assumem então o papel de diretores espirituais do [[ritual]], conduzindo a [[realização]] dos [[ritos]], e não de mediadores [[entre]] os [[deuses]] e o [[homem]]" (1).
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: (1) www.pt.wikipedia.org/wiki/Druida
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: "Ao contrário da [[ideia]] corrente no [[mundo]] pós-[[Iluminismo]] sobre a linearidade da [[vida]] (nascemos, envelhecemos e morremos), no [[druidismo]] como [[entre]] outras [[culturas]] da [[Antiguidade]], a [[vida]] é um [[círculo]] ou uma [[espiral]]. O [[druidismo]] procurava buscar o equilíbrio, ligando a [[vida]] [[pessoal]] à [[fonte]] [[espiritual]] [[presente]] na [[Natureza]]" (1).
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: "Ao contrário da [[ideia]] corrente no [[mundo]] pós-[[Iluminismo]] sobre a linearidade da [[vida]] (nascemos, envelhecemos e morremos), no [[druidismo]] como [[entre]] outras [[culturas]] da Antiguidade, a [[vida]] é um [[círculo]] ou uma espiral. O [[druidismo]] procurava buscar o equilíbrio, ligando a [[vida]] [[pessoal]] à [[fonte]] [[espiritual]] [[presente]] na [[Natureza]]" (1).
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: (1) www.pt.wikipedia.org/wiki/Druida
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: "A [[sabedoria]] [[druídica]] era composta de um vasto número de [[versos]] aprendidos de cor e conta-se que eram necessários cerca de 20 anos para que se completasse o [[ciclo]] de [[estudos]] dos aspirantes a [[druidas]]. Pode ter havido um centro de [[ensino]] [[druídico]] na ilha de Anglesey (Ynis Mon, em galês), mas nada se sabe sobre o que era ensinado ali. De sua [[literatura]] [[oral]] ([[cânticos]] [[filosóficos]], fórmulas [[mágicas]] e [[encantamentos]]) nada restou, sequer em [[tradução]]. Mesmo as [[lendas]] consideradas [[druídicas]] chegaram até nós através do prisma da [[interpretação]] [[cristã]], o que torna difícil determinar o seu [[sentido]] [[original]]" (1).
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: "A [[sabedoria]] [[druídica]] era composta de um vasto número de versos aprendidos de cor e conta-se que eram necessários cerca de 20 anos para que se completasse o [[ciclo]] de [[estudos]] dos aspirantes a [[druidas]]. Pode ter havido um centro de [[ensino]] druídico na ilha de Anglesey (Ynis Mon, em galês), mas nada se sabe sobre o que era ensinado ali. De sua [[literatura]] oral ([[cânticos]] [[filosóficos]], fórmulas [[mágicas]] e [[encantamentos]]) nada restou, sequer em [[tradução]]. Mesmo as [[lendas]] consideradas druídicas chegaram até nós através do prisma da [[interpretação]] [[cristã]], o que torna difícil determinar o seu [[sentido]] [[original]]" (1).
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: "As [[tradições]] que ainda existem do que seriam seus [[rituais]], foram conservadas no meio rural e incluem a observância do ''[[Halloween]]'' (''Samhaim''), [[rituais]] de colheita, plantas e animais, baseados nos [[ciclos]] solar, lunar e outros. [[Tradições]] que seriam partilhadas pela [[cultura]] de [[povos]] vizinhos" (1).
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: "As [[tradições]] que ainda existem do que seriam seus [[rituais]], foram conservadas no meio rural e incluem a observância do ''Halloween'' (''Samhaim''), [[rituais]] de colheita, plantas e animais, baseados nos [[ciclos]] solar, lunar e outros. [[Tradições]] que seriam partilhadas pela [[cultura]] de [[povos]] vizinhos" (1).
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: "Segundo León Denis[3], o estabelecimento de uma data específica para a [[comemoração]] dos [[mortos]] é uma iniciativa dos [[druidas]], que acreditavam na continuação da [[existência]] depois da [[morte]]. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e [[evocar]] os [[mortos]]" (1).
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: "Segundo León Denis [3], o estabelecimento de uma data específica para a [[comemoração]] dos [[mortos]] é uma iniciativa dos [[druidas]], que acreditavam na continuação da [[existência]] depois da [[morte]]. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e [[evocar]] os [[mortos]]" (1).
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: (1) www.pt.wikipedia.org/wiki/Druida
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: "A [[natureza]] só pode dar vazão à sua força de [[cura]] quando seu [[potencial]] para a destruição é mantido sob controle por meio das [[ações]] de intermediários, como os [[deuses]] da [[natureza]] e seus congêneres [[humanos]], os [[druidas]] e [[curandeiros]]" (1).
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: (1) HOOD, Juliette. '''O [[livro]] [[celta]] da [[vida]] e da [[morte]]. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora [[Pensamento]], 2011, p. 24.'''
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: "Como podemos [[descobrir]] o que o [[destino]] nos reserva? Só consultando os [[druidas]], [[profetas]] ou [[poetas]]. Os [[druidas]] impressionaram os visitantes romanos com sua capacidade de [[prever]] o [[futuro]] observando o voo dos pássaros, as fases da [[Lua]] ou o movimento das estrelas" (1).
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: (1) HOOD, Juliette.'''"[[Destino]] e [[conhecimento]] do [[futuro]]". In: ---. '''O [[livro]] [[celta]] da [[vida]] e da [[morte]]. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora [[Pensamento]], 2011, p. 83.'''
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: (1) HOOD, Juliette.''' "Guardiães da [[alma]]". In: ---. O [[livro]] [[celta]] da [[vida]] e da [[morte]]. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora [[Pensamento]], 2011, p. 95.'''
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: "Os [[druidas]], ao lado dos [[bardos]] e dos [[videntes]], são os detentores da [[sabedoria]] no [[mundo]] [[celta]]. O [[autor]] [[clássico]], Diodoro Sículo, escreveu um conto detalhado acerca de como eles adquiriam essa [[sabedoria]]. Ele explica que o título "[[druida]]" significa "aquele que é muito instruído" e que a [[erudição]] dos [[druidas]] advinha do ''fis'', "[[conhecimento]] secreto ou até mesmo do ''im fiss'', "[[conhecimento]] secreto completo" " (1).
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: (1) HOOD, Juliette.''' "A [[sabedoria]] dos [[druidas]]". In: ---. O [[livro]] [[celta]] da [[vida]] e da [[morte]]. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora [[Pensamento]], 2011, p. 96.'''
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: "Os [[druidas]] praticavam [[divinação]] (a [[arte]] de [[prever]] o [[futuro]]) por meio de augúrios e [[sacrifícios]] de [[animais]]. Eles observavam o voo dos pássaros e faziam [[profecias]] com base nos padrões do voo. Também eram capazes de [[prever]] [[acontecimentos]] [[futuros]] quebrando ossos de certos [[animais]], inclusive cães e gatos, e mastigando o tutano. Se tamborilassem os dedos enquanto entoavam [[encantamentos]] e depois tocassem alguém, também eram capazes de [[prever]] o [[destino]] dessa [[pessoa]]" (1).
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: (1) HOOD, Juliette.''' "A [[sabedoria]] dos [[druidas]]". In: ---. O [[livro]] [[celta]] da [[vida]] e da [[morte]]. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora [[Pensamento]], 2011, p. 96.'''
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: "De acordo com Diógenes Laércio, a máxima dos [[druidas]] era que todos os [[celtas]] vivessem de acordo com [[três]] condições: venerassem os [[deuses]], não fizessem nenhum [[mal]] e fossem valentes. Como em muitas [[tríades]] [[celtas]], o preceito mais importante - [[ser]] valente - vem por último. Como diz um [[provérbio]] [[celta]]: "A [[memória]] de um [[homem]] não envelhece". [[Ser]] lembrado, depois da [[morte]], como um [[homem]] de boa reputação e lembrado pelos [[bardos]], que louvam os vivos e homenageiam os [[mortos]], é a aspiração de todo [[homem]] [[celta]]" (1).
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: (1) HOOD, Juliette.''' "Como [[Viver]] e como [[Morrer]]". O [[livro]] [[celta]] da [[vida]] e da [[morte]]. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora [[Pensamento]], 2011, p. 132.'''

Edição atual tal como 21h00min de 10 de janeiro de 2025

Tabela de conteúdo

1

"Druidas (no feminino druidesas ou druidisas [1]) eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento e ensino, e de orientações jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta. Embora não haja consenso entre os estudiosos sobre a origem etimológica da palavra, druida parece provir do vocábulo dru-wid-s, formado pela junção de deru (carvalho) e wid (raiz indo-europeia que significa saber). Assim, druida significaria aquele(a) que tem o conhecimento do carvalho [2]. O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do carvalho possui o saber de todas as árvores. A visão cristã mostra os druidas como sacerdotes, mas isso na verdade não é comprovado pelos textos clássicos, que os apresentam na qualidade de filósofos (embora presidissem rituais, o que pode soar conflitante). Se levarmos em conta que o druidismo era uma filosofia natural, da terra, baseada no animismo, e não uma religião revelada (como o Islamismo ou o Cristianismo), os druidas assumem então o papel de diretores espirituais do ritual, conduzindo a realização dos ritos, e não de mediadores entre os deuses e o homem" (1).


Referência:
(1) www.pt.wikipedia.org/wiki/Druida

2

"Ao contrário da ideia corrente no mundo pós-Iluminismo sobre a linearidade da vida (nascemos, envelhecemos e morremos), no druidismo como entre outras culturas da Antiguidade, a vida é um círculo ou uma espiral. O druidismo procurava buscar o equilíbrio, ligando a vida pessoal à fonte espiritual presente na Natureza" (1).


Referência:
(1) www.pt.wikipedia.org/wiki/Druida

3

"A sabedoria druídica era composta de um vasto número de versos aprendidos de cor e conta-se que eram necessários cerca de 20 anos para que se completasse o ciclo de estudos dos aspirantes a druidas. Pode ter havido um centro de ensino druídico na ilha de Anglesey (Ynis Mon, em galês), mas nada se sabe sobre o que era ensinado ali. De sua literatura oral (cânticos filosóficos, fórmulas mágicas e encantamentos) nada restou, sequer em tradução. Mesmo as lendas consideradas druídicas chegaram até nós através do prisma da interpretação cristã, o que torna difícil determinar o seu sentido original" (1).
"As tradições que ainda existem do que seriam seus rituais, foram conservadas no meio rural e incluem a observância do Halloween (Samhaim), rituais de colheita, plantas e animais, baseados nos ciclos solar, lunar e outros. Tradições que seriam partilhadas pela cultura de povos vizinhos" (1).
"Segundo León Denis [3], o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, que acreditavam na continuação da existência depois da morte. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos" (1).


Referência:
(1) www.pt.wikipedia.org/wiki/Druida

4

"A natureza só pode dar vazão à sua força de cura quando seu potencial para a destruição é mantido sob controle por meio das ações de intermediários, como os deuses da natureza e seus congêneres humanos, os druidas e curandeiros" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 24.

5

"Como podemos descobrir o que o destino nos reserva? Só consultando os druidas, profetas ou poetas. Os druidas impressionaram os visitantes romanos com sua capacidade de prever o futuro observando o voo dos pássaros, as fases da Lua ou o movimento das estrelas" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette."Destino e conhecimento do futuro". In: ---. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 83.

6

"Uma sociedade que acredita numa dimensão extrafísica - as profundas verdades que se ocultam por trás do véu da vida terrena - investe sua em especialistas talentosos, capazes de servir de intermediários entre os dois mundos: os videntes, os druidas e os bardos. Com o surgimento do Cristianismo, os santos se juntaram às fileiras de talentos guardiães da alma - e muitas figuras antes pagãs adquiriram outros nomes e um novo conjunto de atributos religiosos" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. "Guardiães da alma". In: ---. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 95.

7

"Os druidas, ao lado dos bardos e dos videntes, são os detentores da sabedoria no mundo celta. O autor clássico, Diodoro Sículo, escreveu um conto detalhado acerca de como eles adquiriam essa sabedoria. Ele explica que o título "druida" significa "aquele que é muito instruído" e que a erudição dos druidas advinha do fis, "conhecimento secreto ou até mesmo do im fiss, "conhecimento secreto completo" " (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. "A sabedoria dos druidas". In: ---. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 96.

8

"Os druidas praticavam divinação (a arte de prever o futuro) por meio de augúrios e sacrifícios de animais. Eles observavam o voo dos pássaros e faziam profecias com base nos padrões do voo. Também eram capazes de prever acontecimentos futuros quebrando ossos de certos animais, inclusive cães e gatos, e mastigando o tutano. Se tamborilassem os dedos enquanto entoavam encantamentos e depois tocassem alguém, também eram capazes de prever o destino dessa pessoa" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. "A sabedoria dos druidas". In: ---. O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 96.

9

"De acordo com Diógenes Laércio, a máxima dos druidas era que todos os celtas vivessem de acordo com três condições: venerassem os deuses, não fizessem nenhum mal e fossem valentes. Como em muitas tríades celtas, o preceito mais importante - ser valente - vem por último. Como diz um provérbio celta: "A memória de um homem não envelhece". Ser lembrado, depois da morte, como um homem de boa reputação e lembrado pelos bardos, que louvam os vivos e homenageiam os mortos, é a aspiração de todo homem celta" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. "Como Viver e como Morrer". O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 132.
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