Estrutura

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: O [[próprio]] de todo [[sistema]] e em todo [[sistema]] é o [[horizonte]] sem horizontalidade, sem o que gera todo [[horizonte]]. O [[sistema]] é uma “matrix” sem o [[novo]], somente [[origem]] do repetível dentro das [[funções]] já programadas, dentro de uma determinada [[estrutura]], próprias de cada [[sistema]]. A [[realidade]] – não [[sistema]] nem [[real]] – é além de [[origem]] também [[originário]] do sempre [[novo]], do sempre [[inaugural]], do [[inesperado]]. E a sua [[manifestação]] acontece dentro de um [[processo]] [[infinito]]. Ela é [[mãe]] ou [[matriz]] de [[criatividade]]. O [[sistema]] é [[modelo]], [[paradigma]], [[suporte]], dependente das suas  estruturas. É um [[modo]] de [[estruturar]] a [[realidade]].
: O [[próprio]] de todo [[sistema]] e em todo [[sistema]] é o [[horizonte]] sem horizontalidade, sem o que gera todo [[horizonte]]. O [[sistema]] é uma “matrix” sem o [[novo]], somente [[origem]] do repetível dentro das [[funções]] já programadas, dentro de uma determinada [[estrutura]], próprias de cada [[sistema]]. A [[realidade]] – não [[sistema]] nem [[real]] – é além de [[origem]] também [[originário]] do sempre [[novo]], do sempre [[inaugural]], do [[inesperado]]. E a sua [[manifestação]] acontece dentro de um [[processo]] [[infinito]]. Ela é [[mãe]] ou [[matriz]] de [[criatividade]]. O [[sistema]] é [[modelo]], [[paradigma]], [[suporte]], dependente das suas  estruturas. É um [[modo]] de [[estruturar]] a [[realidade]].
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: - [[Manuel Antônio de Castro]]
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: O [[tempo]] se dá no seu [[acontecer]] como um [[ciclo]] de [[dias]] e [[noites]]. O [[dia]] é o [[tempo]] se manifestando como [[pensar]], [[saber]] e [[verdade]]; já a [[noite]] é o [[tempo]] se ocultando como [[não-saber]] e [[não-verdade]]. Quem os preside é o [[ser]], o [[sol]], [[luz]] [[originária]] e [[energia]] irradiante que dá [[unidade]] à [[luminosidade]] do [[dia]] e à [[escuridão]] da [[noite]]. O [[ciclo]] pressupõe o [[circular]] do [[tempo]] em sua [[essência]], que jamais se deixa [[medir]] ou [[calcular]]. Então temos o [[ciclo]] das [[estações]] do [[ano]], dos [[séculos]], dos [[milênios]] até o [[infinito]], sempre [[diferente]]. Não dá para [[calcular]] em [[tempo]] [[medido]], mas só em [[tempo]] [[infinito]]. Por isso, não é um [[circular]] vicioso, [[repetitivo]], porém, [[aberto]] e [[infinito]], como o [[próprio]] [[tempo]] e a [[própria]] [[vida]]. E, por isso, temos dois modos de [[realizar]] [[reproduções]]: as que seguem um [[padrão]] sempre [[igual]], com uma mesma [[estrutura]], e as que [[vigoram]] no [[nada criativo]] e, por isso, são sempre [[criações]] [[originais]], onde há um [[diálogo]] de [[identidade]] (dá para [[apreender]] como sendo a [[mesma]], o que não quer [[dizer]] a [[mesma coisa]]) e [[diferença]], onde não se repete a [[estrutura]], mas onde há sempre algo [[novo]], [[original]].
: - [[Manuel Antônio de Castro]]
: - [[Manuel Antônio de Castro]]

Edição de 20h18min de 14 de Abril de 2020

1

O próprio de todo sistema e em todo sistema é o horizonte sem horizontalidade, sem o que gera todo horizonte. O sistema é uma “matrix” sem o novo, somente origem do repetível dentro das funções já programadas, dentro de uma determinada estrutura, próprias de cada sistema. A realidade – não sistema nem real – é além de origem também originário do sempre novo, do sempre inaugural, do inesperado. E a sua manifestação acontece dentro de um processo infinito. Ela é mãe ou matriz de criatividade. O sistema é modelo, paradigma, suporte, dependente das suas estruturas. É um modo de estruturar a realidade.


- Manuel Antônio de Castro


2

O tempo se dá no seu acontecer como um ciclo de dias e noites. O dia é o tempo se manifestando como pensar, saber e verdade; já a noite é o tempo se ocultando como não-saber e não-verdade. Quem os preside é o ser, o sol, luz originária e energia irradiante que dá unidade à luminosidade do dia e à escuridão da noite. O ciclo pressupõe o circular do tempo em sua essência, que jamais se deixa medir ou calcular. Então temos o ciclo das estações do ano, dos séculos, dos milênios até o infinito, sempre diferente. Não dá para calcular em tempo medido, mas só em tempo infinito. Por isso, não é um circular vicioso, repetitivo, porém, aberto e infinito, como o próprio tempo e a própria vida. E, por isso, temos dois modos de realizar reproduções: as que seguem um padrão sempre igual, com uma mesma estrutura, e as que vigoram no nada criativo e, por isso, são sempre criações originais, onde há um diálogo de identidade (dá para apreender como sendo a mesma, o que não quer dizer a mesma coisa) e diferença, onde não se repete a estrutura, mas onde há sempre algo novo, original.


- Manuel Antônio de Castro