Cosmos
De Dicionrio de Potica e Pensamento
Edição feita às 20h45min de 21 de março de 2019 por Profmanuel (Discussão | contribs)
1
- "Olhou para as mesinhas com para-sol dispostas em torno da piscina: pareciam sobrepairar na homogeneidade do cosmo. Tudo era infinito, nada tinha começo nem fim: assim era a eternidade cósmica. Daí a um instante a visão da realidade se desfazia, fora apenas um átimo de segundo, a homogeneidade desaparecia e os olhos se perdiam numa multiplicidade de tonalidades ainda surpreendentes: à visão aguda e instantânea seguira-se algo mais reconhecível na terra" (1).
- Referência:
- (1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 71.
- Ver também:
- * Kosmos.
- * Céu.
2
- Cosmo ou Cosmos se origina da palavra grega: Kosmos. Esta significa: ordem. Daí também: boa ordem, disciplina; prudência, sabedoria, honestidade; organização, construção; a ordem do universo. Em vista disso, entre os pitagóricos e os poetas filósofos: mundo, universo; o mundo conhecido, a terra habitada; o homem, o organismo humano. Kosmos provém do verbo grego kosmeo, que significa: pôr em boa ordem; dirigir, governar.
- Referência:
- BAILLY, A. Dictionaire Grec Français. Edição revista por L. Séchan e Pierre Chantraine. Paris: Hacette, 1950, p. 1125 e 1124.
3
- "Para os antigos egípcios, o homem era a personificação das leis da criação e, assim, as funções e processos fisiológicos das várias partes do corpo eram vistas como manifestações das funções cósmicas. Os membros e os órgãos tinham uma função metafísica, além de seu objetivo físico. As partes do corpo eram consagradas a um dos neteru (princípios divinos), que aparecem nos registros egípcios históricos recuperados" (1).
- Referência:
- : (1) GADALLA, Moustafa. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 91.
4
- "Não tem cada um o seu código genético e dentro deste a sua história, a sua travessia? A medida de nosso destino, de nosso próprio, de nossa identidade, é o princípio, ou seja, o vigorar da dobra de caos e cosmo" (1).
- Referência:
- CASTRO, Manuel Antônio de. “Aprender com a dança: fluxos e diálogos poéticos”. In: TAVARES, Renata (org.). O que me move, de Pina Bausch – e outros textos sobre dança-teatro. São Paulo: LibersArs, 2017, p. 82.
5
- "A consciência cósmica dos antigos egípcios e dos Baladi levou/leva-os a adotar práticas com bases astrológicas em todos os aspectos de suas vidas. Nos exemplos seguintes, fica claro que a medicina egípcia possuía um forte elemento astrológico" (1). No texto do livro seguem os exemplos. Conferir na obra, pois são muito extensos.
- Referência:
- (1) GADALLA, Moustafa. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 94.