O ponto de mutação

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: O [[homem]] [[moderno]], opondo-se ao [[homem]] [[medieval]], que concebia a [[criação]] por um [[Deus]] [[Criador]], partindo do [[Nada]], criará a partir da [[imaginação]]. Contudo, para isto haverá uma profunda [[transformação]]. E a grande [[metáfora]] para indicar e conduzir esta [[mudança]] será o [[universo]] como um gigantesco [[relógio]]. Nesta, o [[Ser]] é substituído pelo [[Tempo]], mas agora um [[tempo]] que pode ser conhecido, [[medido]] e até efetuar [[intervenções]]. Conferir para isto o [[filme]], [[fundamentado]] na [[obra]] de Fritjof Capra: ''[[O ponto de mutação]]''.
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: Conforme é tratado por Fritjof Capra no [[filme]] ''[[O ponto de mutação]]''/O [[caminho]] do [[pensamento]], vamos ter uma profunda [[transformação]] com o advento da [[Modernidade]], porque se parte para uma outra [[concepção]] do [[universo]]. Este deixa de ser uma [[criação]] [[divina]], sujeita às suas [[leis]]. Há [[leis]], sim, mas de outra [[natureza]]. Como elas são [[enigmáticas]] trata-se de [[descobrir]] essas [[leis]] da [[natureza]], para dominá-la, submetê-la ao [[fazer]] do [[ser humano]], sua [[vontade]] e [[razão]]. Surge aí a [[ideia]] de [[possibilidade]] de [[intervenção]] do [[ser humano]], descobrindo cada [[lei]] que rege o [[universo]], a [[natureza]]. Não é que ele queira [[ser]] um [[criador]], embora esta [[ideia]] depois se torne a dominante na [[arte]], através da [[imaginação]], ainda concebida [[racionalmente]].
: - [[Manuel Antônio de Castro]].
: - [[Manuel Antônio de Castro]].

Edição atual tal como 22h09min de 21 de Julho de 2019

1

O homem moderno, opondo-se ao homem medieval, que concebia a criação por um Deus Criador, partindo do Nada, criará a partir da imaginação. Contudo, para isto haverá uma profunda transformação. E a grande metáfora para indicar e conduzir esta mudança será o universo como um gigantesco relógio. Nesta, o Ser é substituído pelo Tempo, mas agora um tempo que pode ser conhecido, medido e até efetuar intervenções. Conferir para isto o filme, fundamentado na obra de Fritjof Capra: O ponto de mutação.


- Manuel Antônio de Castro.


2

Conforme é tratado por Fritjof Capra no filme O ponto de mutação/O caminho do pensamento, vamos ter uma profunda transformação com o advento da Modernidade, porque se parte para uma outra concepção do universo. Este deixa de ser uma criação divina, sujeita às suas leis. Há leis, sim, mas de outra natureza. Como elas são enigmáticas trata-se de descobrir essas leis da natureza, para dominá-la, submetê-la ao fazer do ser humano, sua vontade e razão. Surge aí a ideia de possibilidade de intervenção do ser humano, descobrindo cada lei que rege o universo, a natureza. Não é que ele queira ser um criador, embora esta ideia depois se torne a dominante na arte, através da imaginação, ainda concebida racionalmente.


- Manuel Antônio de Castro.
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