Provisório

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(Criou página com '== 1 == : "Se já nos descobrimos vivendo nas questões, queiramos ou não queiramos, também só podemos viver na procura das respostas, sempre e inevitavelmente...')
(3)
 
(11 edições intermediárias não estão sendo exibidas.)
Linha 1: Linha 1:
== 1 ==
== 1 ==
-
: "Se já nos descobrimos vivendo nas [[questões]], queiramos ou não queiramos, também só podemos [[viver]] na [[procura]] das [[respostas]], sempre e inevitavelmente [[provisórias]]. O [[ser humano]], [[sendo]], é sempre radicalmente [[provisório]]. Mesmo quando não se coloca explicitamente a [[questão]], essa ausência já é uma [[resposta]], que jamais evitará a [[questão]]: a “coisa”, a [[morte]]" (1).
+
: "Se já nos descobrimos vivendo nas [[questões]], queiramos ou não queiramos, também só podemos [[viver]] na [[procura]] das [[respostas]], sempre e inevitavelmente provisórias. O [[ser humano]], [[sendo]], é sempre radicalmente [[provisório]]. Mesmo quando não se coloca explicitamente a [[questão]], essa ausência já é uma [[resposta]], que jamais evitará a [[questão]]: a “[[coisa]]”, a [[morte]]" (1).
 +
: O [[provisório]] está [[essencialmente]] ligado ao [[transitório]], ao transiente.
 +
 +
 +
: [[Manuel Antônio de Castro]].
:  Referência:
:  Referência:
-
:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Cura e o ser humano". In: --------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 214.
+
:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "O [[mito]] de [[Cura]] e o [[ser humano]]". In: --------. [[Arte]]: o [[humano]] e o [[destino]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 214.
 +
 
 +
== 2 ==
 +
: "... jagunço não passa de [[ser homem]] muito [[provisório]]" (1).
 +
 
 +
 
 +
: Referência:
 +
 
 +
: (1) ROSA, João Guimarães. '''Grande sertão: [[veredas]], 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968''', p. 313.
 +
 
 +
== 3 ==
 +
: "''Grande sertão: veredas'' (1) é uma intrincada selva de [[questões]]. Pois as [[questões]] também formam uma selva. A [[pergunta]] abre uma [[clareira]] nessa selva. Toda [[pergunta]] é [[querer]] [[ver]] claro a selva da [[vida]], pois sabemos que vivemos na espera da sua [[plenitude]]: a [[morte]]. A [[morte]] é o [[vazio]] onde se move e tece a [[teia]] da [[vida]]. Vivemos nesse ''E'' de [[vida]] ''E'' [[morte]] como um [[entre]] [[sempre]] [[provisório]]. Todo [[ser humano]] é um [[ser]] [[provisório]] no Grande [[sertão]] da [[Vida]]" (2).
 +
 
 +
 
 +
: Referências:
 +
 
 +
: (1) [[ROSA]], João Guimarães. '''Grande sertão: [[veredas]], 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968.'''
 +
 
 +
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "A [[questão]]". [[Ensaio]] ainda não publicado.'''

Edição atual tal como 15h52min de 21 de março de 2025

1

"Se já nos descobrimos vivendo nas questões, queiramos ou não queiramos, também só podemos viver na procura das respostas, sempre e inevitavelmente provisórias. O ser humano, sendo, é sempre radicalmente provisório. Mesmo quando não se coloca explicitamente a questão, essa ausência já é uma resposta, que jamais evitará a questão: a “coisa”, a morte" (1).
O provisório está essencialmente ligado ao transitório, ao transiente.


Manuel Antônio de Castro.
Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Cura e o ser humano". In: --------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 214.

2

"... jagunço não passa de ser homem muito provisório" (1).


Referência:
(1) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas, 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 313.

3

"Grande sertão: veredas (1) é uma intrincada selva de questões. Pois as questões também formam uma selva. A pergunta abre uma clareira nessa selva. Toda pergunta é querer ver claro a selva da vida, pois sabemos que vivemos na espera da sua plenitude: a morte. A morte é o vazio onde se move e tece a teia da vida. Vivemos nesse E de vida E morte como um entre sempre provisório. Todo ser humano é um ser provisório no Grande sertão da Vida" (2).


Referências:
(1) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas, 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968.
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A questão". Ensaio ainda não publicado.
Ferramentas pessoais