Passado

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) HOOD, Juliette. "Nosso passado é nosso futuro". '''O livro celta da vida e da morte'''. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 84.
: (1) HOOD, Juliette. "Nosso passado é nosso futuro". '''O livro celta da vida e da morte'''. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 84.
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: "A [[noite]] é o [[passado]] do que se dando se retraiu. O [[presente]] é o [[desvelamento]] do que se velou. O [[passado]] é o desvelado do que se velou. [[Latência]]. Por isso, o [[futuro]] é [[sempre]] o [[desvelamento]] do que no [[passado]] se velou e torna [[possível]] o [[presente]] sem o qual não pode haver [[futuro]]. [[Latência]] e [[patência]]. [[Ser]] [[sendo]] no ter sido e no [[vir a ser]]. [[Destino]] do [[humano]], de todo [[ser humano]]" (1).
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: Referência:
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Passado". In: ------. '''Arte: o humano e o destino'''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 259.

Edição de 22h16min de 4 de Junho de 2021

Tabela de conteúdo

1

"Se o passado fosse só o passageiro, o que em um tempo foi, depois desapareceu e não é mais, não haveria memória nem a possibilidade de inconsciente. Este também não pode ser confundido com a vigência do passado, porque não se pode reduzir o ser ao conhecer ou não conhecer, isto é, daquilo que ainda não se tem consciência" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Passado". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 255.

2

"O Pensamento é um passado tão vigente que sempre está por vir. Qualquer esforço da Filosofia não deixa de ser um esforço do e pelo Pensamento. E por quê? Porque nenhum esforço filosófico, em qualquer hora, tanto outrora como agora, pode dispensar a força de futuro do Pensamento no passado. Por isso também toda a Filosofia vive de pensar a História da Filosofia" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Apresentação". In: -------. Filosofia grega - uma introdução. Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2010, p. 13.

3

"Entendemos por passado o que passou, o que deixou de ser e se desvaneceu no passageiro, na inconsistência do aparente. Para nós, em nosso viver superficial e circunstancial, o passado é o que se retirou e adentrou em uma noite onde tudo deixa de ser. O passado é uma grande noite na qual, parece, todos os gatos são pardos. A noite nos traz o silêncio absoluto e a ausência de vozes, cores, luzes, vida. Ela recolhe todas as diferenças assim como a morte recolhe todos os viventes, tornando-se a morada das almas. É a grande noite eterna e enigmática, de onde não se volta e todas as vivências, e tudo que elas produzem, marcam nossa vida com todos as suas consequências e marcas circunstanciais se reduzem à lembranças em um processo contínuo de esquecimento. O passado é o que passou e não volta mais. Vive tudo da e na saudade. A noite é o grande abismo da anulação das diferenças.
Tudo isto é muito repetido e proclamado. E o que damos e acreditamos como verdade é uma grande e banal falsidade. Basta dizer que por detrás de tudo há sempre um destino, tendo como fonte inesgotável um genos originário" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Passado". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 255.

4

"Aqueles que querem prever o futuro precisam primeiro conhecer o passado...razão pela qual os videntes e magos celtas começavam suas profecias sondando os tempos de outrora, não o futuro. Sua experiência e aprendizado lhes proporcionavam um "conhecimento acurado da raça divina", que eles utilizavam como base para suas previsões" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. "Nosso passado é nosso futuro". O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 84.

5

"A noite é o passado do que se dando se retraiu. O presente é o desvelamento do que se velou. O passado é o desvelado do que se velou. Latência. Por isso, o futuro é sempre o desvelamento do que no passado se velou e torna possível o presente sem o qual não pode haver futuro. Latência e patência. Ser sendo no ter sido e no vir a ser. Destino do humano, de todo ser humano" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Passado". In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 259.