Ser feliz

De Dicionário de Poética e Pensamento

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: (1) : CASTRO, Manuel Antônio de. “O mito de Midas da morte ou do ser felizâ€. In: ------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 211.
: (1) : CASTRO, Manuel Antônio de. “O mito de Midas da morte ou do ser felizâ€. In: ------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 211.
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: "Só questionamos porque algo se torna o [[cuidado]] de nossa [[pro-cura]]: a) porque sabemos e não-sabemos ([[inteligência]]); b) porque queremos e não-queremos ([[vontade]]). É nessa [[dobra]] de [[inteligência]] e [[vontade]], fundados no [[ser]], que se dá a [[questão]] do [[ser feliz]]. A [[felicidade]] é a mais difícil e harmônica [[unidade]] de [[saber]], [[querer]] e [[ser]] no [[estar]] [[sendo]]. [[Ser feliz]] é deixar-se tomar pela [[essência]] da [[musicalidade]], a [[unidade]] do [[vigorar]] da [[realidade]] acontecendo" (1).
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: Referência bibliográfica:
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Midas da morte ou do ser feliz". In: -------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 194.

Edição de 20h46min de 27 de Setembro de 2020

Tabela de conteúdo

1

"Realizar-se: eis o ser feliz" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. “O mito de Midas da morte ou do ser felizâ€. In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 207.


2

Realizar o que nos foi destinado é consumar o que cada um é: eis o ser feliz.


- Manuel Antônio de Castro.


3

"Ser feliz! Será isso uma utopia? Algo individual e não social? Uma tarefa para as religiões? Para os livros de auto-ajuda? Para o acesso ao consumo generalizado? Quem tem a resposta? O que é e o que traz felicidade? Muitos conhecimentos? Muitos bens? Estaria o ser feliz ligado ao ético? Muitas perguntas que nos lançam em sérias questões" (1).


Referência:
(1) : CASTRO, Manuel Antônio de. “O mito de Midas da morte ou do ser felizâ€. In: ------. ‘’Arte: o humano e o destino’’. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 185.

4

"Ser feliz é procurar e deixar vigorar o ético. Trata-se, então, do ético-poético e não de meros valores morais instituídos e repetidos como modelo. É no ético-poético que acontece o humano, fonte de toda felicidade. E dele não há modelo, porque cada ser humano é sempre um próprio irrepetível" (1).


Referência:
(1) : CASTRO, Manuel Antônio de. “O mito de Midas da morte ou do ser felizâ€. In: ------. ‘’Arte: o humano e o destino’’. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 186.

5

"Só há uma medida para o ser feliz: o morrer como sentido de plenitude" (1).


Referência:
(1) : CASTRO, Manuel Antônio de. “O mito de Midas da morte ou do ser felizâ€. In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 211.

6

"Só questionamos porque algo se torna o cuidado de nossa pro-cura: a) porque sabemos e não-sabemos (inteligência); b) porque queremos e não-queremos (vontade). É nessa dobra de inteligência e vontade, fundados no ser, que se dá a questão do ser feliz. A felicidade é a mais difícil e harmônica unidade de saber, querer e ser no estar sendo. Ser feliz é deixar-se tomar pela essência da musicalidade, a unidade do vigorar da realidade acontecendo" (1).


Referência bibliográfica:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Midas da morte ou do ser feliz". In: -------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 194.
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