Realidade virtual

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: BERFORD, Bruna - profissional de animação. In: O Globo, pag. 2, Sexta-feira 6.4.2018.
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: BERFORD, Bruna -''' profissional de animação. In: O Globo, pag. 2, Sexta-feira 6.4.2018.'''
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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "A [[globalização]] e os desafios do [[humano]]". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - [[Globalização]], [[pensamento]] e [[arte]]. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 16.'''
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: Hoje com a denominada [[realidade virtual]], fica difícil distinguir o que é [[irreal]], [[fantasia]], [[ilusão]], [[imaginação]], [[ficção]] e, até mesmo, [[ideal]]. A tradicional [[apreensão]] científica e [[verdadeira]] para dizer o que é [[real]] ou não se diluiu. E mais interessante ainda: a [[realidade virtual]] parte de um [[suporte]] fundamentado no [[matemático]], tomando como base o "zero" e o "um", enquanto compõem a unidade mínima ou "bit". A fronteira desse [[poder]] todo está contido no [[sentido]] da [[emoção]] enquanto [[eros]] em seu [[sentido]] [[ontológico]]. É que a [[emoção]] em seu [[sentido]] jamais pode ser reduzida, contabilizada no e pelo [[matemático]]. Dessa maneira, tudo que diz respeito ao [[atuar]] dos [[sentidos]], configurados no [[emocional]], não pode ser reduzido ao [[virtual]] ou [[digital]].
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: - [[Manuel Antônio de Castro]]

Edição atual tal como 22h19min de 5 de Abril de 2025

1

"- Quais são os limites da realidade virtual?"
- O que me surpreende todo santo dia são as possibilidades daquilo que podemos fazer com ela. Posso botar pessoas debaixo da água num mundo fantástico, ou em Marte, ou em outro planeta qualquer. São possibilidades infinitas de criação de mundo, e isso é incrível. Não criamos histórias, mas mundos para o observador ficar imerso naquele ambiente." (1)


Referência:
BERFORD, Bruna - profissional de animação. In: O Globo, pag. 2, Sexta-feira 6.4.2018.

2

"Nem as versões nem a unidade podem ser entificadas, substantivadas, serem formas de uma matrix (mãe, matriz, modelo), na medida em que estas proviriam de um chip sem tempo e espaço, não inaugurando mundo e sentido. Existem como representações virtuais dentro de um mundo já vigente e dado, o da programação, eis a sua realidade. Nessas realidades virtuais não há estações nem os botões das cerejeiras eclodem exalando seu perfume, não atraindo a musicalidade das abelhas, em sua dança cósmica" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 16.

3

Hoje com a denominada realidade virtual, fica difícil distinguir o que é irreal, fantasia, ilusão, imaginação, ficção e, até mesmo, ideal. A tradicional apreensão científica e verdadeira para dizer o que é real ou não se diluiu. E mais interessante ainda: a realidade virtual parte de um suporte fundamentado no matemático, tomando como base o "zero" e o "um", enquanto compõem a unidade mínima ou "bit". A fronteira desse poder todo está contido no sentido da emoção enquanto eros em seu sentido ontológico. É que a emoção em seu sentido jamais pode ser reduzida, contabilizada no e pelo matemático. Dessa maneira, tudo que diz respeito ao atuar dos sentidos, configurados no emocional, não pode ser reduzido ao virtual ou digital.


- Manuel Antônio de Castro
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