Mortal
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “O mito de Midas da morte ou do ser feliz”. In: ------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 210. | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “O mito de Midas da morte ou do ser feliz”. In: ------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 210. | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ulisses e a Escuta do Canto das Sereias”. In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 178. | ||
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+ | : "No grito de [[dor]] de [[Édipo]] dá-se o salto [[mortal]] no [[abismo]] sem fundo do [[silêncio]] pleno" (1). | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Poético-ecologia". In: '''Arte: corpo, mundo e terra'''. CASTRO, Manuel Antônio de (org.). Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 33. |
Edição atual tal como 22h17min de 2 de Novembro de 2023
Tabela de conteúdo |
1
- "Mortais são aqueles que podem fazer a experiência da morte como morte. O animal não é capaz dessa experiência. O animal também não sabe falar" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "A essência da linguagem". In: ----. A caminho da Linguagem. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 170.
2
- "Só no plano do ente e porque somos entes é que somos, necessariamente, mortais. E ser mortal diz exatamente isso: experienciarmos como entes ser o ser do não-ente, pois todo sendo é e não é, daí estar sendo sem jamais chegar a ser como sendo o ser do sendo. O ser do não-ente não é mortal porque não é. Se fosse, seria ente e não o ser de todo não-ente. O ser não é" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “O mito de Midas da morte ou do ser feliz”. In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 210.
3
- "Assim como a clareira é doação da floresta e a música, que é nossa vida, é doação e presentificação do silêncio. Nesse e sempre nesse horizonte, a vida é doação da morte. Por isso, somos mortais. A morte não é o fim, mas a plenitude da vida na qual agir e não-agir são um e o mesmo: ser-feliz" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “O mito de Midas da morte ou do ser feliz”. In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 210.
4
- "Circe adverte Ulisses do perigo da morte e ensina como fugir dele. O mesmo repete Ulisses aos companheiros. As Sereias não falam da morte, não poderiam falar de morte, só do saber pleno, divino e inefável, porque a tensão entre saber e morte só existe para nós mortais. Só por sermos mortais é que podemos saber. Plantas e animais não morrem, não sabem que morrem, perecem. O saber das Sereias é um saber que nos faz ultrapassar os umbrais da morte. Um tal saber só se experiencia como fala do silêncio, tão plena que é a não-fala. Se queremos a palavra cantada e, como saber pleno é a morte, então, no fundo, queremos o não-querer, o destino que nos advém das Môirai, filhas da Noite" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ulisses e a Escuta do Canto das Sereias”. In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 178.
5
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Poético-ecologia". In: Arte: corpo, mundo e terra. CASTRO, Manuel Antônio de (org.). Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 33.