Rede poética

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "O que nos leva a constituir uma [[rede poética]] não são os [[humanismos]], nem mais um [[humanismo]], mas o que em [[todo]] [[ser humano]] o constitui como [[próprio]]: é o [[humano]] de todo [[ser humano]]. Eis o [[motivo]] que move a [[rede poética]]. Para ela cada [[ser humano]] não se reduz a um [[número]] na multidão dos [[consumidores]], não é um qualquer, pois todo [[ser humano]] já traz algo [[próprio]] e [[único]], embora [[poético]]-[[universal]]: o [[humano]] de todo [[próprio]]. Fundando-se no [[humano]] ela procurará estabelecer um [[diálogo]] com todo [[próprio]] e, no [[horizonte]] deste, com a [[sociedade em rede]], concebida como ''[[sinusia]]'', a [[vigência]] da [[cidadania]]" (1). 
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: ''Revista Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 25.
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: ''Revista Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 25.
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: "Com que [[olhar]] vemos e pensamos a [[globalização]]? Que [[possibilidades]] de [[caminhada]] ela nos oferta? Ela nos oferta apenas o múltiplo [[olhar]] ou também o [[poder]] [[ver]] e [[pensar]]? Quando a [[globalização]] é a [[sociedade do espetáculo]], por detrás de todo esse [[aparecer]] e [[possibilidade]] de [[olhar]] não há também o [[poder]] [[ver]]? Não há o [[poder]] [[pensar]]? Não é ela uma [[oportunidade]] de [[caminhada]]? A ''[[rede poética]]'' faz disso o [[universal]] do [[humano]], a sua [[globalização poética]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: ''Revista Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 27.

Edição atual tal como 21h49min de 20 de Julho de 2019

1

"Se globalização é rede, há necessidade para o humano de uma rede poética. Será mais uma rede na feira das redes ou ela se propõe ser mais do que uma entre outras tantas redes? O que nessa rede está em rede? Quando dizemos rede poética não estamos já pensando a essência da rede, se ela por ser poética for ontológica? É o grande desafio: pensar o que nos dá o sentido de existir. O que nos leva a constituir uma rede poética não são os humanismos, nem mais um humanismo, mas o que em todo ser humano o constitui como próprio: é o humano de todo ser humano. Eis o motivo que move a rede poética" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 25.


2

"O que nos leva a constituir uma rede poética não são os humanismos, nem mais um humanismo, mas o que em todo ser humano o constitui como próprio: é o humano de todo ser humano. Eis o motivo que move a rede poética. Para ela cada ser humano não se reduz a um número na multidão dos consumidores, não é um qualquer, pois todo ser humano já traz algo próprio e único, embora poético-universal: o humano de todo próprio. Fundando-se no humano ela procurará estabelecer um diálogo com todo próprio e, no horizonte deste, com a sociedade em rede, concebida como sinusia, a vigência da cidadania" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 25.


3

"Com que olhar vemos e pensamos a globalização? Que possibilidades de caminhada ela nos oferta? Ela nos oferta apenas o múltiplo olhar ou também o poder ver e pensar? Quando a globalização é a sociedade do espetáculo, por detrás de todo esse aparecer e possibilidade de olhar não há também o poder ver? Não há o poder pensar? Não é ela uma oportunidade de caminhada? A rede poética faz disso o universal do humano, a sua globalização poética" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 27.
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