Psicologia

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) GADALLA, Moustafa. "O Ser Humano". In: ------. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 94.
: (1) GADALLA, Moustafa. "O Ser Humano". In: ------. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 94.
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: Segundo a  [[definição]] tradicional dicionarizada, [[Psicologia]] é a [[ciência]] que trata dos [[estados]] e [[processos]] [[mentais]], do [[comportamento]] do [[ser humano]] e de suas [[interações]] com um [[ambiente]] [[físico]] e [[social]]. Esta [[concepção]] da [[psique]] [[humana]] só leva em conta os [[aspectos]] ditos [[científicos]], os que se adequam a uma [[ciência]] cujo [[horizonte]] dos [[fenômenos]] [[psíquicos]] é determinado pela [[lógica]]. Disso resulta o ''[[psicologismo]]'' [[moderno]].
: Segundo a  [[definição]] tradicional dicionarizada, [[Psicologia]] é a [[ciência]] que trata dos [[estados]] e [[processos]] [[mentais]], do [[comportamento]] do [[ser humano]] e de suas [[interações]] com um [[ambiente]] [[físico]] e [[social]]. Esta [[concepção]] da [[psique]] [[humana]] só leva em conta os [[aspectos]] ditos [[científicos]], os que se adequam a uma [[ciência]] cujo [[horizonte]] dos [[fenômenos]] [[psíquicos]] é determinado pela [[lógica]]. Disso resulta o ''[[psicologismo]]'' [[moderno]].
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: - [[Manuel Antônio de Castro]].
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: O [[ser humano]] vive sempre na [[angústia]] do [[nada]], pois, de um lado, se descobre sempre, em sua [[finitude]], diante do [[infinito]] [[externo]] e, de outro, do [[infinito]] [[interno]]. Só aparentemente estes dois [[infinitos]] se [[opõem]], mas se [[diferenciam]]. E assim o [[ser humano]] [[vive]] o [[dilema]], melhor, a [[angústia]] de uma [[eterna]] [[aprendizagem]] de [[procura]] de si mesmo. Eis sua [[riqueza]] maior: sua [[finitude]] como [[destino]] de [[procura]] até a [[morte]]. Neste [[sentido]], a [[morte]] é uma [[necessidade]] [[ontológica]] e jamais o [[término]] de [[tudo]]. Não será pelo contrário o [[começo]] [[permanente]] de [[tudo]]? Nesse [[horizonte]] tanto a [[psicologia]] e a [[psiquiatria]] quanto toda e qualquer [[cosmologia]] se [[experienciam]] como sendo as [[mesmas]] [[questões]]. Daí o [[enigma]] e [[mistério]] em que [[vive]] [[todo]] [[ser humano]] desde que [[nasce]]. Para muitos o [[difícil]] é seguir [[permanentemente]] esse [[caminho]]. [[Procuramos]] [[desesperadamente]] a [[resposta]] dessas [[questões]]. E o que aí a [[ciência]] [[pode]] [[fazer]]? Se for [[verdadeira]] [[ciência]], pôr-nos a [[caminho]] de nos [[pensarmos]].
: - [[Manuel Antônio de Castro]].
: - [[Manuel Antônio de Castro]].

Edição atual tal como 15h45min de 17 de Dezembro de 2019

1

"O sistema psicológico egípcio baseia-se na presença de 12 centros de poder. Uma vez a cada duas horas diurnas ou noturnas, um destes centros atinge o pico das atividades, devido à passagem de Ra, o sol do sangue, e, em seguida, retorna a adormecer. As alterações das energias solares vermelha e branca, nas áreas onde os doze poderes permanecem adormecidos nos órgãos do corpo, são resultado do ritmo cósmico. Esta atividade ocorre doze vezes ao dia. Doze também é o número de signos zodiacais do Grande Ano" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "O Ser Humano". In: ------. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 94.

2

Segundo a definição tradicional dicionarizada, Psicologia é a ciência que trata dos estados e processos mentais, do comportamento do ser humano e de suas interações com um ambiente físico e social. Esta concepção da psique humana só leva em conta os aspectos ditos científicos, os que se adequam a uma ciência cujo horizonte dos fenômenos psíquicos é determinado pela lógica. Disso resulta o psicologismo moderno.


- Manuel Antônio de Castro.


3

O ser humano vive sempre na angústia do nada, pois, de um lado, se descobre sempre, em sua finitude, diante do infinito externo e, de outro, do infinito interno. Só aparentemente estes dois infinitos se opõem, mas se diferenciam. E assim o ser humano vive o dilema, melhor, a angústia de uma eterna aprendizagem de procura de si mesmo. Eis sua riqueza maior: sua finitude como destino de procura até a morte. Neste sentido, a morte é uma necessidade ontológica e jamais o término de tudo. Não será pelo contrário o começo permanente de tudo? Nesse horizonte tanto a psicologia e a psiquiatria quanto toda e qualquer cosmologia se experienciam como sendo as mesmas questões. Daí o enigma e mistério em que vive todo ser humano desde que nasce. Para muitos o difícil é seguir permanentemente esse caminho. Procuramos desesperadamente a resposta dessas questões. E o que aí a ciência pode fazer? Se for verdadeira ciência, pôr-nos a caminho de nos pensarmos.


- Manuel Antônio de Castro.