Abertura
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→1) |
||
Linha 2: | Linha 2: | ||
== 1 == | == 1 == | ||
: "O [[homem]] assim é um ente-presente-a-si-mesmo, ou seja, um [[espírito]]. Porém, se o [[homem]] compreende a si mesmo a partir do [[horizonte]] do [[ser]] [[ilimitado]], significa que ele está [[aberto]] a este [[horizonte]]. E estando [[aberto]] a este [[horizonte]] o [[homem]] deve ser capaz igualmente de [[compreender]] os [[outros]] [[entes]] à [[luz]] do [[ser]] [[ilimitado]]" (1). | : "O [[homem]] assim é um ente-presente-a-si-mesmo, ou seja, um [[espírito]]. Porém, se o [[homem]] compreende a si mesmo a partir do [[horizonte]] do [[ser]] [[ilimitado]], significa que ele está [[aberto]] a este [[horizonte]]. E estando [[aberto]] a este [[horizonte]] o [[homem]] deve ser capaz igualmente de [[compreender]] os [[outros]] [[entes]] à [[luz]] do [[ser]] [[ilimitado]]" (1). | ||
+ | |||
: É esta [[abertura]] para o [[horizonte]] do [[ser]] que torna o [[ser humano]] propriamente [[humano]], pois ele funda seu [[agir]] nesta [[abertura]]. E é esta [[abertura]] que o caracteriza como [[espírito]]. Desse modo toda [[obra de arte]] se funda na [[abertura]] do [[sentido do ser]] em que age o [[ser humano]]. | : É esta [[abertura]] para o [[horizonte]] do [[ser]] que torna o [[ser humano]] propriamente [[humano]], pois ele funda seu [[agir]] nesta [[abertura]]. E é esta [[abertura]] que o caracteriza como [[espírito]]. Desse modo toda [[obra de arte]] se funda na [[abertura]] do [[sentido do ser]] em que age o [[ser humano]]. | ||
: - [[Manuel Antônio de Castro]] | : - [[Manuel Antônio de Castro]] | ||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) HUMMES, o.f.m. Frei Cláudio. ''Metafísica''. Mimeo. Daltro Filho / Imigrantes, RS, 1963. Depois tornou-se Bispo e hoje é Cardeal. | ||
+ | |||
+ | |||
+ | == 2 == | ||
+ | : "... devo [[compreender-me]] a mim [[mesmo]] como [[ente]], ou seja deve dar-se uma [[identidade]] [[entre]] meu [[saber]] e meu [[ser]], pois nesta [[identidade]] eu tenho uma [[abertura]] ao [[ser ilimitado]] e total dentro do qual eu [[sou]] capaz de [[compreender]] também o [[outro]] como [[ente]], como [[algo]] que “[[é]]” " (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) HUMMES, o.f.m. Frei Cláudio. ''Metafísica''. Mimeo. Daltro Filho / Imigrantes, RS, 1963. Depois tornou-se Bispo e hoje é Cardeal. |
Edição de 21h45min de 4 de Agosto de 2020
1
- "O homem assim é um ente-presente-a-si-mesmo, ou seja, um espírito. Porém, se o homem compreende a si mesmo a partir do horizonte do ser ilimitado, significa que ele está aberto a este horizonte. E estando aberto a este horizonte o homem deve ser capaz igualmente de compreender os outros entes à luz do ser ilimitado" (1).
- É esta abertura para o horizonte do ser que torna o ser humano propriamente humano, pois ele funda seu agir nesta abertura. E é esta abertura que o caracteriza como espírito. Desse modo toda obra de arte se funda na abertura do sentido do ser em que age o ser humano.
- Referência:
- (1) HUMMES, o.f.m. Frei Cláudio. Metafísica. Mimeo. Daltro Filho / Imigrantes, RS, 1963. Depois tornou-se Bispo e hoje é Cardeal.
2
- "... devo compreender-me a mim mesmo como ente, ou seja deve dar-se uma identidade entre meu saber e meu ser, pois nesta identidade eu tenho uma abertura ao ser ilimitado e total dentro do qual eu sou capaz de compreender também o outro como ente, como algo que “é” " (1).
- Referência:
- (1) HUMMES, o.f.m. Frei Cláudio. Metafísica. Mimeo. Daltro Filho / Imigrantes, RS, 1963. Depois tornou-se Bispo e hoje é Cardeal.