Intelecto
De Dicionrio de Potica e Pensamento
Edição feita às 14h14min de 19 de Abril de 2019 por Profmanuel (Discussão | contribs)
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- "A Escolástica medieval distinguiu no conhecimento humano entre ratio, razão e intellectus (intelecto). A ratio (razão) é o poder da discursividade do raciocínio que busca e investiga, que abstrai e argumenta, que define e conceitua. O intellectus (intelecto) é o simplex intuitus (simples intuição), a força de acolhimento que recebe o real em sua realidade. O conhecimento humano é a integração de ambos, tanto da ratio (razão) como do intellectus (intelecto)" (1).
- Sem dúvida nenhuma hoje teríamos que diferenciar além de intelecto, razão e conhecimento, também conhecimento, intuição e emoção. O enigmático é que tudo isto era dito em grego pela palavra logos. Por isso Heráclito será o grande pensador do logos. E a referência do ser humano com o logos Platão a pensou como eidos. É que entre o ser humano e o ser (realidade) (Physis) há um mediador, denominado por Platão, o maior pensador grego e de todos os tempos: Demiurgo. Não foi sem motivo que São João, Apóstolo, chama Cristo de logos, no início do seu Evangelho. De uma maneira ou de outra, as grandes culturas sempre falam de um mediador.
- Em vista disso, até onde a denominação atual de inteligência artificial é apropriada? A invenção de um sistema operacional não é ainda um criação racional? Há de fato nele inteligência? Para compreender este meu questionamento, remeto para o filme Ela, de Spike Jonze, 2013.
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Ócio e negócio". In: Revista Tempo Brasileiro - Caminhos do pensamento hoje: novas linguagens no limiar do terceiro milênio, 136, jan.-mar., 1999, p. 75.
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- "Máxima de Hélio Pellegrino ... a inteligência voltada para o mal é pior do que a burrice " (1).
- Referência:
- (1) Citada por Nelson Motta in: O Globo, sexta-feira, 19-4-2019, p. 3. O autor emite no artigo considerações sobre Dias Toffoli.