Função
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→2) |
(→3) |
||
Linha 25: | Linha 25: | ||
: Referência: | : Referência: | ||
- | + | : (1) GADALLA, Moustafa. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 91. | |
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | == 4 == | ||
+ | : "E este [[universal concreto]] é o [[universal poético]] que funda toda [[globalização]] como [[universal]]. Perdendo o peso do [[tempo]], a [[realidade]] nos chega como [[representação]] e [[conceito]]. Teremos então o [[universal abstrato]] (do verbo latino ''abstraho'': arrancar, separar). Neste, arranca-se o [[acontecer]] do [[tempo]], sempre [[diferente]], e só se considera o [[uniforme]], o repetitivo, o meramente [[conceitual]], o [[científico]] enquanto [[conceito]]. Por isso, tal [[universal]] é a base da [[função]], que será sempre repetitiva, prevista, previsível, sem [[mudança]]" (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17. |
Edição de 01h36min de 26 de Agosto de 2018
Tabela de conteúdo |
1
- "As funções são determinadas por quatro causas: duas internas: material e formal, e duas externas: eficiente e final. As causas material e eficiente são sempre “sujeito” em níveis diferentes (physis / homem) e a formal e final são os predicativos ou objetos. Implícitos estão sempre o fundamento e a causalidade, porque pensar na chave do fundamento é já pensar na chave da causalidade. Esse é o paradigma ocidental sofístico: retórico, gramatical e metafísico" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: Pensamento no Brasil, v.I - Emmanuel Carneiro Leão. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 213.
2
- "... neste nosso mundo de hoje, onde tudo é dominado pela sofística causal e finalista. Tudo tem que servir para algo, tudo é causa de alguma coisa, isto é, tem que ter alguma função. E surge o paradoxo: Nada é sem função (fundamentar). Nada é sem função (fundar)" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Fundar e fundamentar". In: Pensamento no Brasil, v.I - Emmanuel Carneiro Leão. SANTORO, Fernando e Outros, Org. Rio de Janeiro: Hexis, 2010, p. 213.
3
- "Para os antigos egípcios, o homem era a personificação das leis da criação e, assim, as funções e processos fisiológicos das várias partes do corpo eram vistas como manifestações das funções cósmicas. Os membros e os órgãos tinham uma função metafísica, além de seu objetivo físico. As partes do corpo eram consagradas a um dos neteru (princípios divinos), que aparecem nos registros egípcios históricos recuperados" (1).
- Referência:
- (1) GADALLA, Moustafa. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 91.
4
- "E este universal concreto é o universal poético que funda toda globalização como universal. Perdendo o peso do tempo, a realidade nos chega como representação e conceito. Teremos então o universal abstrato (do verbo latino abstraho: arrancar, separar). Neste, arranca-se o acontecer do tempo, sempre diferente, e só se considera o uniforme, o repetitivo, o meramente conceitual, o científico enquanto conceito. Por isso, tal universal é a base da função, que será sempre repetitiva, prevista, previsível, sem mudança" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17.