Juízo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→2) |
(→3) |
||
(uma edição intermediária não está sendo exibida.) | |||
Linha 13: | Linha 13: | ||
: "[[Juízo]] é o [[processo]] que conduz ao estabelecimento das [[relações]] [[significativas]] [[entre]] [[conceitos]], que conduzem ao [[pensamento]] [[lógico]] objetivando alcançar uma [[integração]] [[significativa]], que dê [[possibilidade]] a uma [[atitude]] [[racional]] frente às [[necessidades]] do [[momento]]. E [[julgar]] [[é]], nesse caso, estabelecer uma [[relação]] [[entre]] [[conceitos]]" (1). | : "[[Juízo]] é o [[processo]] que conduz ao estabelecimento das [[relações]] [[significativas]] [[entre]] [[conceitos]], que conduzem ao [[pensamento]] [[lógico]] objetivando alcançar uma [[integração]] [[significativa]], que dê [[possibilidade]] a uma [[atitude]] [[racional]] frente às [[necessidades]] do [[momento]]. E [[julgar]] [[é]], nesse caso, estabelecer uma [[relação]] [[entre]] [[conceitos]]" (1). | ||
- | : "A [[natureza]] do [[Juízo]] consiste em afirmar uma [[coisa]] de [[outra]], diz Aristóteles. O [[Juízo]] encerra, pois [[três]] [[elementos]]: duas [[ideias]] e uma [[afirmação]]. A [[ideia]] da qual se afirma alguma [[coisa]] chama-se [[sujeito]]. A [[ideia]] que se afirma do [[sujeito]] chama-se [[atributo]] ou | + | : "A [[natureza]] do [[Juízo]] consiste em afirmar uma [[coisa]] de [[outra]], diz Aristóteles. O [[Juízo]] encerra, pois [[três]] [[elementos]]: duas [[ideias]] e uma [[afirmação]]. A [[ideia]] da qual se afirma alguma [[coisa]] chama-se [[sujeito]]. A [[ideia]] que se afirma do [[sujeito]] chama-se [[atributo]] ou predicado. Quanto à própria [[afirmação]], representa-se pelo [[verbo]] [[é]], chamado cópula, porque une o [[atributo]] ao [[sujeito]]" (1). |
Linha 21: | Linha 21: | ||
== 3 == | == 3 == | ||
- | : Cf. o [[ensaio]] de Schuback, onde discute a [[relação]] [[juízo]] e [[palavra]], mostrando a predominância da [[sintaxe]] sobre a [[semântica]]. Daí surge a problemática da [[Palavra]]. In: Schuback, Márcia Cavalcânti. "Para que [[língua]] se traduz [[Ocidente]]" e "A [[relação]] da [[proposição]] com a [[palavra]]". In: '''O Que Nos Faz [[Pensar]]'''. Puc-Rio, n°10,1996, p. 69-71. | + | : Cf. o [[ensaio]] de Schuback, onde discute a [[relação]] [[juízo]] e [[palavra]], mostrando a predominância da [[sintaxe]] sobre a [[semântica]]. Daí surge a problemática da [[Palavra]].''' In: Schuback, Márcia Cavalcânti. "Para que [[língua]] se traduz [[Ocidente]]" e "A [[relação]] da [[proposição]] com a [[palavra]]". In: '''O Que Nos Faz [[Pensar]]'''. Puc-Rio, n°10,1996, p. 69-71.''' |
Edição atual tal como 21h53min de 14 de Abril de 2025
1
- Referência:
- (1) Cf. HUMMES, Frei Cláudio o.f.m.. Metafísica, pp. 132-3. Acessível em: http://travessiapoetica.blogspot.com Travessia Poética.
2
- "Juízo é o processo que conduz ao estabelecimento das relações significativas entre conceitos, que conduzem ao pensamento lógico objetivando alcançar uma integração significativa, que dê possibilidade a uma atitude racional frente às necessidades do momento. E julgar é, nesse caso, estabelecer uma relação entre conceitos" (1).
- "A natureza do Juízo consiste em afirmar uma coisa de outra, diz Aristóteles. O Juízo encerra, pois três elementos: duas ideias e uma afirmação. A ideia da qual se afirma alguma coisa chama-se sujeito. A ideia que se afirma do sujeito chama-se atributo ou predicado. Quanto à própria afirmação, representa-se pelo verbo é, chamado cópula, porque une o atributo ao sujeito" (1).
- Referência:
3
- Cf. o ensaio de Schuback, onde discute a relação juízo e palavra, mostrando a predominância da sintaxe sobre a semântica. Daí surge a problemática da Palavra. In: Schuback, Márcia Cavalcânti. "Para que língua se traduz Ocidente" e "A relação da proposição com a palavra". In: O Que Nos Faz Pensar. Puc-Rio, n°10,1996, p. 69-71.