Fonte

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "A [[fonte]] de um [[rio]] não se esgota em [[ser]] [[começo]]: é como correnteza que permanece e se atualiza em todo o curso, deixando o [[rio]] riar, correr, chegar ao [[mar]]. Este lhe é o [[sentido]]: a [[plena]] [[realização]] do [[princípio]] como [[princípio]]" (1)
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: (1) FAGUNDES, Igor. "A experiência ioruba do sagrado - Provocações para um rito de raspagem do Ocidente". In: Revista '''Tempo Brasileiro, 194''', '''Dialética em questão II'''. Rio de Janeiro,jul.-set., 2013, p. 142.
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: (1) FAGUNDES, Igor.''' "A [[experiência]] ioruba do [[sagrado]] - Provocações para um rito de raspagem do [[Ocidente]]". In: Revista Tempo Brasileiro, 194, [[Dialética]] em [[questão]] II. Rio de Janeiro,jul.-set., 2013, p. 142.'''
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: "Dize-me também se o [[rio]] te comunicou o [[misterioso]] [[fato]] de que o [[tempo]] não existe? - perguntou Sidarta certa feita.
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: O rosto de Vasudeva iluminou-se num vasto sorriso.
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: - Sim, Sidarta - respondeu. - Acho que te referes ao [[fato]] de que o [[rio]] se encontra ao mesmo [[tempo]] em [[toda]] [[parte]], na [[fonte]] tanto como na foz, nas cataratas e na balsa, nos estreitos, no [[mar]] e na serra, em [[toda]] [[parte]], ao [[mesmo]] [[tempo]]; de que para ele há apenas o [[presente]], mas nenhuma [[sombra]] de [[passado]] nem de [[futuro]]" (1).
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: - Sim, [[Sidarta]] - respondeu. - Acho que te referes ao [[fato]] de que o [[rio]] se encontra ao mesmo [[tempo]] em toda [[parte]], na [[fonte]] tanto como na foz, nas cataratas e na balsa, nos estreitos, no [[mar]] e na serra, em toda [[parte]], ao [[mesmo]] [[tempo]]; de que para ele há apenas o [[presente]], mas nenhuma sombra de [[passado]] nem de [[futuro]]" (1).
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: (1) HESSE, Hermann. '''Sidarta'''. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 90.
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: (1) HESSE, Hermann. '''[[Sidarta]]. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 90.'''
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. '''Arte: o humano e o destino'''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 304.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "[[Amar]] e [[ser]]". In: -----. [[Arte]]: o [[humano]] e o [[destino]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 304.'''

Edição atual tal como 21h43min de 4 de Abril de 2025

1

"A fonte de um rio não se esgota em ser começo: é como correnteza que permanece e se atualiza em todo o curso, deixando o rio riar, correr, chegar ao mar. Este lhe é o sentido: a plena realização do princípio como princípio" (1)


Referência:
(1) FAGUNDES, Igor. "A experiência ioruba do sagrado - Provocações para um rito de raspagem do Ocidente". In: Revista Tempo Brasileiro, 194, Dialética em questão II. Rio de Janeiro,jul.-set., 2013, p. 142.

2

"Dize-me também se o rio te comunicou o misterioso fato de que o tempo não existe? - perguntou Sidarta certa feita.
O rosto de Vasudeva iluminou-se num vasto sorriso.
- Sim, Sidarta - respondeu. - Acho que te referes ao fato de que o rio se encontra ao mesmo tempo em toda parte, na fonte tanto como na foz, nas cataratas e na balsa, nos estreitos, no mar e na serra, em toda parte, ao mesmo tempo; de que para ele há apenas o presente, mas nenhuma sombra de passado nem de futuro" (1).


Referência:
(1) HESSE, Hermann. Sidarta. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 90.

3

"A fonte é a proveniência de toda manifestação, de todo saber que sabe por ver vendo-se no não ver, ser de todo sendo. É nessa proveniência que o saber do nada projeta todo ser humano e o torna propriamente humano" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 304.
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