Profano
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) ELIADE, Mircea. ''O sagrado e o profano''. São Paulo: Martins Fontes, 2001, pp. 58-61. | : (1) ELIADE, Mircea. ''O sagrado e o profano''. São Paulo: Martins Fontes, 2001, pp. 58-61. | ||
- | : ( | + | : (2) Cf. o livro de Moustafa Gadalla: ''Cosmologia Egípcia - O Universo animado''. Editora Madras. |
Edição de 13h56min de 21 de Dezembro de 2019
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- O profano representa o caos, o não-ser absoluto. O sagrado está ligado à cosmogonia, que é uma criação dos deuses. O homem imita e cria o espaço sagrado reproduzindo a cosmogonia através do tempo, da casa, da cidade, que são pontos de "orientação" fora da qual existe o profano, o caos, a morte. Cf. (1).
- Podemos notar como o autor ainda se fundamenta na visão tradicional de cunho racional. Outra, por exemplo, é a visão dos egípcios, esta muito mais ampla e rica. Nela não há propriamente o profano, pois tudo faz parte do Cosmo, do Universo, que é animado, uma vez que o sagrado se faz presente em tudo e faz parte de tudo (2).
- Fanum, em latim significa Templo, um lugar sagrado, dentro do qual as leis da cidade não eram válidas, pois o Templo tinha uma lei própria. E a preposição Pro-, significa: diante de, fora de... Então a palavra profano, propriamente diz: tudo que está diante e fora do templo.
- Referências:
- (1) ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 2001, pp. 58-61.
- (2) Cf. o livro de Moustafa Gadalla: Cosmologia Egípcia - O Universo animado. Editora Madras.