Práxis
De Dicionário de Poética e Pensamento
Tabela de conteúdo |
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- "Um diferente, enfim, a partir do igual. Por causa de um igual. Restaria, em geral, notar como dada comunidade pratica toda essa teoria; como os mitos se tornam práxis de uma cultura; de que modo a põem em funcionamento; de que modo a objetivam; de que modo ela é – eles são, tudo é – ação subjetiva" (1).
- Referência:
- (1) FAGUNDES, Igor. "Globalização como poética e incorporação". Revista Tempo Brasileiro - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro: 201-202, abr-set., 2013, p. 32.
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- Atitude. Podemos compreender a atitude em três dimensões principalmente:
- 2ª. A conduta ou a forma como os seres humanos se comportam, agem e orientam suas ações, ou ainda, a condução da vida segundo os valores que orientam a sua vida;
- 3ª. Em vista disso, pode-se falar de o ser humano ter atitude, ou seja, procurar realizar aquilo que acredita ser o melhor para ele através de suas atitudes ou decisões, ou seja, segundo aquilo que elas mais valorizam.
- Como podemos ver, quando falamos em atitudes, no fundo, estamos compreendendo os comportamentos, escolhas e condutas que cada um tem e toma em sua vida. Em sentido não ideológico, mas vital e pessoal, isso também se pode denominar: práxis.
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- "Existem, portanto, dois tipos de pensamento, sendo ambos à sua maneira, respectivamente, legÃtimos e necessários: o pensamento que calcula e a reflexão (Nachdenken) que medita". É a esta reflexão que nos referimos quando dizemos que o Homem actual foge do pensamento. Objectar-se-á, no entanto, que a pura reflexão não se apercebe que paira sobre a realidade, que ela perde o contacto com o solo, não serve para dar conta dos assuntos correntes, não contribui em nada para levar aa cabo a práxis" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Serenidade. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos. Lisboa: Instituto Piaget, s/d, p. 13.
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- "Na Apologia Sócrates diz resumindo sua práxis: "Não faço outra coisa do que convencer, que só podemos cuidar da corporalidade e dos bens, se antes cuidarmos da alma (psiché), de tal maneira que esta venha a ser a mais excelente, pois é desta competência essencial que se originam as riquezas e todos os outros bens dos homens, tanto os particulares como os comuns" (1)
- Este é o tema do livro IV da Politeia (2).
- Referências:
- (1) PLATÃO, Apologia, 30 a-b.