Musicalidade
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Passado". In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 258. |
Edição atual tal como 22h20min de 7 de Novembro de 2020
1
- "A noite não é o silêncio apático. Nela a vida latente tem todas as vozes da realidade se realizando em silêncio. A noite é o silêncio em sua concentração máxima de fala. É tanta fala que não temos ouvidos para ouvir. Só a loucura ou desrazão calma e acolhedora abre nossos ouvidos para a musicalidade da noite. Musicalidade é promessa de patência na latência. Esta é a potência de toda obra de arte" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Passado". In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 258.
2
- Silêncio não é falta, mas plenitude de possibilidades de sons, palavras, vozes, música, porque o silêncio configura a fonte de toda a musicalidade. Musicalidade é a realidade se manifestando em mundo, em sentido, em saber do que se é, do ser. Por isso, o universo é essencialmente musical. O humano enquanto mundo é o vigorar do sentido do silêncio. Quando este silêncio procriador vigora acontece o humano de todo ser humano. Tal acontecer é o acontecer do destinar-se do sentido da verdade do ser.
3
- "A noite não é o silêncio apático. Nela a vida latente tem todas as vozes da realidade se realizando em silêncio. A noite é o silêncio em sua concentração máxima de fala. É tanta fala que não temos ouvidos para ouvir. Só a loucura ou desrazão calma e acolhedora abre nossos ouvidos para a musicalidade da noite. Musicalidade é promessa de patência na latência. Esta é a potência de toda obra de arte" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Passado". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 258.