Cosmos

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: : (1) GADALLA, Moustafa. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 91.
: : (1) GADALLA, Moustafa. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 91.
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: "Não tem cada um o seu código genético e dentro deste a sua [[história]], a sua [[travessia]]? A [[medida]] de nosso [[destino]], de nosso [[próprio]], de nossa [[identidade]], é o [[princípio]], ou seja, o [[vigorar]] da [[dobra]] de [[caos]] e [[cosmo]]" (1).
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: Referência:
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: CASTRO, Manuel Antônio de. “Aprender com a dança: fluxos e diálogos poéticos”. In: TAVARES, Renata (org.). O que me move, de Pina Bausch – e outros textos sobre dança-teatro. São Paulo: LibersArs, 2017, p. 82.

Edição de 22h47min de 23 de Abril de 2018

1

"Olhou para as mesinhas com para-sol dispostas em torno da piscina: pareciam sobrepairar na homogeneidade do cosmo. Tudo era infinito, nada tinha começo nem fim: assim era a eternidade cósmica. Daí a um instante a visão da realidade se desfazia, fora apenas um átimo de segundo, a homogeneidade desaparecia e os olhos se perdiam numa multiplicidade de tonalidades ainda surpreendentes: à visão aguda e instantânea seguira-se algo mais reconhecível na terra" (1).


Referência:
(1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 71.


Ver também:
* Kosmos.
* Céu.

2

Cosmo ou Cosmos se origina da palavra grega: Kosmos. Esta significa: ordem. Daí também: boa ordem, disciplina; prudência, sabedoria, honestidade; organização, construção; a ordem do universo. Em vista disso, entre os pitagóricos e os poetas filósofos: mundo, universo; o mundo conhecido, a terra habitada; o homem, o organismo humano. Kosmos provém do verbo grego kosmeo, significando: pôr em boa ordem; dirigir, governar.


Referência:
BAILLY, A. Dictionaire Grec Français. Edição revista por L. Séchan e Pierre Chantraine. Paris: Hacette, 1950, p. 1125 e 1124.


3

"Para os antigos egípcios, o homem era a personificação das leis da criação e, assim, as funções e processos fisiológicos das várias partes do corpo eram vistas como manifestações das funções cósmicas. Os membros e os órgãos tinham uma função metafísica, além de seu objetivo físico. As partes do corpo eram consagradas a um dos neteru (princípios divinos), que aparecem nos registros egípcios históricos recuperados" (1).


Referência:
 : (1) GADALLA, Moustafa. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 91.


4

"Não tem cada um o seu código genético e dentro deste a sua história, a sua travessia? A medida de nosso destino, de nosso próprio, de nossa identidade, é o princípio, ou seja, o vigorar da dobra de caos e cosmo" (1).


Referência:
CASTRO, Manuel Antônio de. “Aprender com a dança: fluxos e diálogos poéticos”. In: TAVARES, Renata (org.). O que me move, de Pina Bausch – e outros textos sobre dança-teatro. São Paulo: LibersArs, 2017, p. 82.