Intelecto

De Dicionrio de Potica e Pensamento

Edição feita às 18h59min de 18 de janeiro de 2018 por Profmanuel (Discussão | contribs)

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"A Escolástica medieval distinguiu no conhecimento humano entre ratio, razão e intellectus (intelecto). A ratio (razão) é o poder da discursividade do raciocínio que busca e investiga, que abstrai e argumenta, que define e conceitua. O intellectus (intelecto) é o simplex intuitus (simples intuição), a força de acolhimento que recebe o real em sua realidade. O conhecimento humano é a integração de ambos, tanto da ratio (razão) como do intellectus (intelecto)" (1).
Sem dúvida nenhuma hoje teríamos que diferenciar além de razão e conhecimento, também conhecimento, intuição e emoção. O enigmático é que tudo isto era dito em grego pela palavra logos. Por isso Heráclito será o grande pensador do logos. E a referência do ser humano com o logos Platão a pensou como eidos. É que entre o ser humano e o ser (realidade) (Physis) há um mediador, denominado por Platão, o maior pensador grego e de todos os tempos: Demiurgo. Não foi sem motivo que São João, Apóstolo, chama Cristo de logos, no início do seu Evangelho. De uma maneira ou de outra, as grandes culturas sempre falam de um mediador.
- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Ócio e negócio". In: Revista Tempo Brasileiro - Caminhos do pensamento hoje: novas linguagens no limiar do terceiro milênio, 136, jan.-mar., 1999, p. 75.
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