Felicidade

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"... Apenas na [[solidão]] pode-se descobrir que o [[diabo]] não existe. E isto significa o infinito da felicidade. Esta é a minha [[mística]]" (1).
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: (1) Entrevista com Guimarães Rosa, conduzida por Günter Lorenz no Congresso de Escritores Latino-Americanos, em janeiro de 1965 e publicada em seu livro: ''Diálogo com a América Latina''. São Paulo: E.P.U., 1973. Acessada no site: www.tirodeletra.com.br/entrevistas/Guimarães Rosa - 1965.htm, p. 10.
: (1) Entrevista com Guimarães Rosa, conduzida por Günter Lorenz no Congresso de Escritores Latino-Americanos, em janeiro de 1965 e publicada em seu livro: ''Diálogo com a América Latina''. São Paulo: E.P.U., 1973. Acessada no site: www.tirodeletra.com.br/entrevistas/Guimarães Rosa - 1965.htm, p. 10.
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Edição de 06h26min de 8 de Agosto de 2017

Tabela de conteúdo

1

"Na maior parte das vezes, a nossa felicidade ou infelicidade não deriva da vida propriamente dita, mas do sentido que lhe damos. Dediquei minha vida a tentar explorar esse sentido" (1).


Referência:
(1) PAMUK, Orhan. A maleta de meu pai. São Paulo: Cia. das Letras, 2007, p. 66.


2

"De onde eu tinha tirado essa ideia de que a felicidade é que media a qualidade da vida de uma pessoa?" (1). A felicidade da vida está na medida ou a medida está na felicidade? Por que esta pergunta em torno da medida? Não podemos esquecer que era a hybris - desmedida - que trazia a infelicidade e a desgraça, lançando a pessoa no mais profundo sofrimento. Por isso, em nossa vida toda ação ética tem como fundo a justa medida. Assim sendo, a medida se torna para o ser humano em seu agir e viver a questão decisiva. A presença mais efetiva da medida está na morte. Esta, em última e primeira instância, é a medida do sentido. Mas não há morte sem vida (zoé, em grego. É nesse sentido que eros e thanatos são para nós, mortais, a fonte de todas as grandes experienciações (2).


Referências:
(1) PAMUK, Orhan. A maleta de meu pai. São Paulo: Cia. das Letras, 2007, p. 66.
(2) Manuel Antônio de Castro.

3

"... Apenas na solidão pode-se descobrir que o diabo não existe. E isto significa o infinito da felicidade. Esta é a minha mística" (1).


Referência:
(1) Entrevista com Guimarães Rosa, conduzida por Günter Lorenz no Congresso de Escritores Latino-Americanos, em janeiro de 1965 e publicada em seu livro: Diálogo com a América Latina. São Paulo: E.P.U., 1973. Acessada no site: www.tirodeletra.com.br/entrevistas/Guimarães Rosa - 1965.htm, p. 10.

4

"Não procuro o prazer, procuro a felicidade, o prazer sem a felicidade não é prazer" (1).


Referência:
(1) KUNDERA, Milan. A insustentável leveza do ser. São Paulo: Círculo do livro, s/d., p. 174.


5

Felicidade é a harmonia e unidade de cada um em seu mundo próprio nos diferentes e contínuos embates com o mundo.


- Manuel Antônio de Castro
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