Provisório

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 313.
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: (1) ROSA, João Guimarães. ''Grande sertão: veredas'', 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 313.
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: "''Grande sertão: veredas'' (1) é uma intrincada selva de [[questões]]. Pois as [[questões]] também formam uma selva. A [[pergunta]] abre uma [[clareira]] nessa selva. Toda [[pergunta]] é [[querer]] [[ver]] claro a selva da [[vida]], pois sabemos que vivemos na espera da sua [[plenitude]]: a [[morte]]. A [[morte]] é o [[vazio]] onde se move e tece a [[teia]] da [[vida]]. Vivemos nesse ''E'' de [[vida]] ''E'' [[morte]] como um [[entre]] [[sempre]] [[provisório]]. Todo [[ser humano]] é um [[ser]] [[provisório]] no Grande [[sertão]] da [[Vida]]" (2).
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: (1) ROSA, João Guimarães. ''Grande sertão: veredas'', 6. 2. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A questão". Ensaio ainda não publicado.

Edição de 03h01min de 25 de Dezembro de 2020

1

"Se já nos descobrimos vivendo nas questões, queiramos ou não queiramos, também só podemos viver na procura das respostas, sempre e inevitavelmente provisórias. O ser humano, sendo, é sempre radicalmente provisório. Mesmo quando não se coloca explicitamente a questão, essa ausência já é uma resposta, que jamais evitará a questão: a “coisa”, a morte" (1).
O provisório está essencialmente ligado ao transitório, ao transiente.


Manuel Antônio de Castro.
Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Cura e o ser humano". In: --------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 214.

2

"... jagunço não passa de ser homem muito provisório" (1).


Referência:
(1) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas, 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 313.

3

"Grande sertão: veredas (1) é uma intrincada selva de questões. Pois as questões também formam uma selva. A pergunta abre uma clareira nessa selva. Toda pergunta é querer ver claro a selva da vida, pois sabemos que vivemos na espera da sua plenitude: a morte. A morte é o vazio onde se move e tece a teia da vida. Vivemos nesse E de vida E morte como um entre sempre provisório. Todo ser humano é um ser provisório no Grande sertão da Vida" (2).


Referências:
(1) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas, 6. 2. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968.
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A questão". Ensaio ainda não publicado.
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