Felicidade
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→5) |
(→5) |
||
Linha 35: | Linha 35: | ||
== 5 == | == 5 == | ||
- | : [[Felicidade]] é a [[harmonia]] e [[unidade]] de cada um em seu [[mundo]] [[próprio]] nos diferentes e contínuos embates com o [[mundo]]. | + | : [[Felicidade]] é a [[harmonia]] e [[unidade]] de cada um em seu [[mundo]] [[próprio]] nos diferentes e contínuos embates com o [[mundo]] e [[travessia]] de [[vida]]. |
: - [[Manuel Antônio de Castro]] | : - [[Manuel Antônio de Castro]] |
Edição de 14h20min de 19 de Agosto de 2017
Tabela de conteúdo |
1
- "Na maior parte das vezes, a nossa felicidade ou infelicidade não deriva da vida propriamente dita, mas do sentido que lhe damos. Dediquei minha vida a tentar explorar esse sentido" (1).
- Referência:
- (1) PAMUK, Orhan. A maleta de meu pai. São Paulo: Cia. das Letras, 2007, p. 66.
2
- "De onde eu tinha tirado essa ideia de que a felicidade é que media a qualidade da vida de uma pessoa?" (1). A felicidade da vida está na medida ou a medida está na felicidade? Por que esta pergunta em torno da medida? Não podemos esquecer que era a hybris - desmedida - que trazia a infelicidade e a desgraça, lançando a pessoa no mais profundo sofrimento. Por isso, em nossa vida toda ação ética tem como fundo a justa medida. Assim sendo, a medida se torna para o ser humano em seu agir e viver a questão decisiva. A presença mais efetiva da medida está na morte. Esta, em última e primeira instância, é a medida do sentido. Mas não há morte sem vida (zoé, em grego. É nesse sentido que eros e thanatos são para nós, mortais, a fonte de todas as grandes experienciações (2).
- Referências:
- (1) PAMUK, Orhan. A maleta de meu pai. São Paulo: Cia. das Letras, 2007, p. 66.
- (2) Manuel Antônio de Castro.
3
- "... Apenas na solidão pode-se descobrir que o diabo não existe. E isto significa o infinito da felicidade. Esta é a minha mística" (1).
- Referência:
- (1) Entrevista com Guimarães Rosa, conduzida por Günter Lorenz no Congresso de Escritores Latino-Americanos, em janeiro de 1965 e publicada em seu livro: Diálogo com a América Latina. São Paulo: E.P.U., 1973. Acessada no site: www.tirodeletra.com.br/entrevistas/Guimarães Rosa - 1965.htm, p. 10.
4
- Referência:
- (1) KUNDERA, Milan. A insustentável leveza do ser. São Paulo: Círculo do livro, s/d., p. 174.
5
- Felicidade é a harmonia e unidade de cada um em seu mundo próprio nos diferentes e contínuos embates com o mundo e travessia de vida.