Água

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(4)
(7)
 
(8 edições intermediárias não estão sendo exibidas.)
Linha 5: Linha 5:
: Referência:
: Referência:
-
: (1) HESSE, Hermann. ''Sidarta''. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 91.
+
: (1) HESSE, Hermann. '''Sidarta'''. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 91.
== 2 ==
== 2 ==
Linha 13: Linha 13:
: Referência:
: Referência:
-
: (1) HESSE, Hermann. ''Sidarta''. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 85.
+
: (1) HESSE, Hermann. '''Sidarta'''. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 85.
== 3 ==
== 3 ==
Linha 21: Linha 21:
: Referência:
: Referência:
-
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Filosofia e o pensamento do corpo". In: ''Desdobramentos do corpo no século XXI''. MONTEIRO, Maria Conceição & GIUCCI, Guilhermo (orgs.). Rio de Janeiro: FAPERJ, Editora Caetés, 2016, p. 23.
+
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Filosofia e o pensamento do corpo". In: '''Desdobramentos do corpo no século XXI'''. MONTEIRO, Maria Conceição & GIUCCI, Guilhermo (orgs.). Rio de Janeiro: FAPERJ, Editora Caetés, 2016, p. 23.
== 4 ==
== 4 ==
Linha 29: Linha 29:
: Referência:
: Referência:
-
: (1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ---. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 47.
+
: (1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ---. '''Cosmologia egípcia - o universo animado'''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 47.
== 5 ==
== 5 ==
-
: "O [[simbolismo]] do [[Batismo]] passa pela [[água]], esse [[elemento]] da [[natureza]] sem o qual a [[humanidade]] não consegue [[viver]] e que carrega em si tão [[profunda]] e consistente [[riqueza]] de [[significado]]. Pois a [[água]] não apenas dá [[vida]], lava e purifica, mata a sede satisfazendo o [[desejo]] e hidratando o [[corpo]], como também mata quando desce dos morros e favelas em enxurradas que a [[tudo]] arrasta e afoga [[homens]], [[mulheres]], crianças, casas, animais, destruindo plantações e colheitas" (1).
+
: "O [[simbolismo]] do [[Batismo]] passa pela [[água]], esse [[elemento]] da [[natureza]] sem o qual a [[humanidade]] não consegue [[viver]] e que carrega em si tão [[profunda]] e consistente riqueza de [[significado]]. Pois a [[água]] não apenas dá [[vida]], lava e purifica, mata a sede satisfazendo o [[desejo]] e hidratando o [[corpo]], como também mata quando desce dos morros e favelas em enxurradas que a [[tudo]] arrasta e afoga [[homens]], [[mulheres]], crianças, casas, animais, destruindo plantações e colheitas" (1).
Linha 38: Linha 38:
: (1) BINGEMER, Maria Clara Lucchetti. "A água e o batismo". In: ---. '''Jornal do Brasil''', 13-07-2017.
: (1) BINGEMER, Maria Clara Lucchetti. "A água e o batismo". In: ---. '''Jornal do Brasil''', 13-07-2017.
 +
 +
== 6 ==
 +
: "      Louvado sejas, meu Senhor, pela [[irmã]] [[água]]
 +
:        Muito útil e humilde e preciosa e casta" (1).
 +
 +
 +
: Referência:
 +
 +
: (1) São FRANCISCO DE ASSIS. '''Cântico das Criaturas'''.
 +
 +
== 7 ==
 +
: "A [[sabedoria]] [[budista]] propõe um [[enigma]]:
 +
: – O que [[fazer]] para que uma gota d’[[água]] não evapore?
 +
: – Jogue-a no [[mar]]" (1).
 +
 +
 +
: Referência:
 +
 +
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’[[água]] e o [[mar]]". In: ---. '''[[Arte]]: o [[humano]] e o [[destino]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011''', p. 239.

Edição atual tal como 20h37min de 10 de Outubro de 2024

Tabela de conteúdo

1

"Frequentemente, Sidarta e Vasudeva permaneciam sentados no tronco da árvore, junto da ribeira. Calados, escutavam o que lhes segredava a água, a qual, para eles, não era apenas água, senão a voz da vida, a voz do que é, a voz do eterno Devir" (1).


Referência:
(1) HESSE, Hermann. Sidarta. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 91.

2

"Como ele adorava aquelas águas! Estava encantado por elas. Sentia-se grato. Notava que no seu coração a voz tornava a falar. Despertado do sono, dizia-lhe: "Ama as águas! Não te afastes delas! Aprende o que te ensinam!" Ah, sim! Ele queria aprender delas, queria escutar a sua mensagem. Quem entendesse a água e seus encantos - assim lhe parecia - compreenderia muitas outras coisas ainda, muitos mistérios, todos os mistérios" (1).


Referência:
(1) HESSE, Hermann. Sidarta. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 85.

3

"Na cultura chinesa, sem partir de dicotomias, a energia que flui em nosso corpo e o constitui como um todo na unidade de suas partes, é proveniente de cinco fontes de energia interligadas essencialmente através dos cinco elementos, na disputa (polemos, dizem os gregos) entre Yin e Yan. Os cinco elementos são: Fogo, Terra, Metal, Água, Madeira (matéria). E as energias são: 1a. ancestral; 2a. dos alimentos; 3a. do ar; 4a. do cosmo / meio ambiente; 5a. das relações afetivas" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Filosofia e o pensamento do corpo". In: Desdobramentos do corpo no século XXI. MONTEIRO, Maria Conceição & GIUCCI, Guilhermo (orgs.). Rio de Janeiro: FAPERJ, Editora Caetés, 2016, p. 23.

4

"Os egípcios utilizavam os quatro fenômenos simples (fogo, ar, terra e água) para descrever os papéis funcionais dos quatro elementos necessários à matéria. A água é a soma - o princípio que compõe o fogo, a terra e o ar. A água também é uma substância acima das outras" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ---. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 47.

5

"O simbolismo do Batismo passa pela água, esse elemento da natureza sem o qual a humanidade não consegue viver e que carrega em si tão profunda e consistente riqueza de significado. Pois a água não apenas dá vida, lava e purifica, mata a sede satisfazendo o desejo e hidratando o corpo, como também mata quando desce dos morros e favelas em enxurradas que a tudo arrasta e afoga homens, mulheres, crianças, casas, animais, destruindo plantações e colheitas" (1).


Referência:
(1) BINGEMER, Maria Clara Lucchetti. "A água e o batismo". In: ---. Jornal do Brasil, 13-07-2017.

6

" Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água
Muito útil e humilde e preciosa e casta" (1).


Referência:
(1) São FRANCISCO DE ASSIS. Cântico das Criaturas.

7

"A sabedoria budista propõe um enigma:
– O que fazer para que uma gota d’água não evapore?
– Jogue-a no mar" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’água e o mar". In: ---. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 239.
Ferramentas pessoais