Água
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Filosofia e o pensamento do corpo". In: ''Desdobramentos do corpo no século XXI''. MONTEIRO, Maria Conceição & GIUCCI, Guilhermo (orgs.). Rio de Janeiro: FAPERJ, Editora Caetés, 2016, p. 23. | + | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Filosofia e o pensamento do corpo". In: '''Desdobramentos do corpo no século XXI'''. MONTEIRO, Maria Conceição & GIUCCI, Guilhermo (orgs.). Rio de Janeiro: FAPERJ, Editora Caetés, 2016, p. 23. |
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: (1) BINGEMER, Maria Clara Lucchetti. "A água e o batismo". In: ---. '''Jornal do Brasil''', 13-07-2017. | : (1) BINGEMER, Maria Clara Lucchetti. "A água e o batismo". In: ---. '''Jornal do Brasil''', 13-07-2017. | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’[[água]] e o [[mar]]". In: ---. '''[[Arte]]: o [[humano]] e o [[destino]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011''', p. 239. |
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1
- "Frequentemente, Sidarta e Vasudeva permaneciam sentados no tronco da árvore, junto da ribeira. Calados, escutavam o que lhes segredava a água, a qual, para eles, não era apenas água, senão a voz da vida, a voz do que é, a voz do eterno Devir" (1).
- Referência:
- (1) HESSE, Hermann. Sidarta. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 91.
2
- "Como ele adorava aquelas águas! Estava encantado por elas. Sentia-se grato. Notava que no seu coração a voz tornava a falar. Despertado do sono, dizia-lhe: "Ama as águas! Não te afastes delas! Aprende o que te ensinam!" Ah, sim! Ele queria aprender delas, queria escutar a sua mensagem. Quem entendesse a água e seus encantos - assim lhe parecia - compreenderia muitas outras coisas ainda, muitos mistérios, todos os mistérios" (1).
- Referência:
- (1) HESSE, Hermann. Sidarta. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 85.
3
- "Na cultura chinesa, sem partir de dicotomias, a energia que flui em nosso corpo e o constitui como um todo na unidade de suas partes, é proveniente de cinco fontes de energia interligadas essencialmente através dos cinco elementos, na disputa (polemos, dizem os gregos) entre Yin e Yan. Os cinco elementos são: Fogo, Terra, Metal, Água, Madeira (matéria). E as energias são: 1a. ancestral; 2a. dos alimentos; 3a. do ar; 4a. do cosmo / meio ambiente; 5a. das relações afetivas" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Filosofia e o pensamento do corpo". In: Desdobramentos do corpo no século XXI. MONTEIRO, Maria Conceição & GIUCCI, Guilhermo (orgs.). Rio de Janeiro: FAPERJ, Editora Caetés, 2016, p. 23.
4
- "Os egípcios utilizavam os quatro fenômenos simples (fogo, ar, terra e água) para descrever os papéis funcionais dos quatro elementos necessários à matéria. A água é a soma - o princípio que compõe o fogo, a terra e o ar. A água também é uma substância acima das outras" (1).
- Referência:
- (1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ---. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 47.
5
- "O simbolismo do Batismo passa pela água, esse elemento da natureza sem o qual a humanidade não consegue viver e que carrega em si tão profunda e consistente riqueza de significado. Pois a água não apenas dá vida, lava e purifica, mata a sede satisfazendo o desejo e hidratando o corpo, como também mata quando desce dos morros e favelas em enxurradas que a tudo arrasta e afoga homens, mulheres, crianças, casas, animais, destruindo plantações e colheitas" (1).
- Referência:
- (1) BINGEMER, Maria Clara Lucchetti. "A água e o batismo". In: ---. Jornal do Brasil, 13-07-2017.
6
- " Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água
- Muito útil e humilde e preciosa e casta" (1).
- Referência:
- (1) São FRANCISCO DE ASSIS. Cântico das Criaturas.
7
- "A sabedoria budista propõe um enigma:
- – O que fazer para que uma gota d’água não evapore?
- – Jogue-a no mar" (1).
- Referência: