Psykhé

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:  (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. “Heidegger e a modernidade: a correlação de sujeito e objeto”. In: ------------.  ''Aprendendo a pensar, II''. Petrópolis / RJ: Vozes,  1992, p. 181.
:  (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. “Heidegger e a modernidade: a correlação de sujeito e objeto”. In: ------------.  ''Aprendendo a pensar, II''. Petrópolis / RJ: Vozes,  1992, p. 181.
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: "Platão diz que a [[dialética]] é o [[diálogo]] que a [[alma]], o [[pensamento]], faz consigo. O grande [[problema]] é como se entende esse [[pensamento]]. [[Pensamento]]  traduz aí ''[[psykhe]]''. Para o [[pensamento]] medievel ''[[psykhe]]'' é o [[diálogo]] da [[alma]] consigo. E Mestre Eckart diz: ''Quem é esse si mesmo da [[alma]]? Quem é que entra nessa discussão, nesse debate, nesse [[diálogo]] com a [[alma]] mesma? É o que a [[alma]] tem de [[divino]]. É o que a [[alma]] tem de [[mistério]]'' "(1).
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:  Referência:
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:  (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". ''Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II''. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 9.

Edição de 20h47min de 19 de Novembro de 2018

Também se escreve Psyche

1

A divisão tradicional em físico e psíquico pode levar a confusões, pois uma tal divisão não se sustenta hoje mais, tendo em vista os estudos genéticos. Isso também pode ser visto no ensaio "A coisa", de Martin Heidegger (1), quando pensa a coisa, isto é, a realidade se realizando como quaternidade. É na e como quaternidade que devemos pensar o corpo, pois este inclui sempre mundo, terra e memória. "Muitos fenômenos psicológicos são melhor explicados quando se assume que a vida psíquica tem características análogas aos fenômenos físicos. Jung examinou esta analogia em detalhes no seu ensaio "On the Nature of Dreams" e "On Psychic Energy", ambos em The Structure and Dynamics of the Psyche" (2).


- Manuel Antônio de Castro
Referências:
(1) HEIDEGGER, Martin. "A coisa". In: Ensaios e conferências. Petrópolis: Vozes, 2002.
(2) FRANZ, Marie Louise von. A interpretação dos contos de fadas. Rio de janeiro: Achiamé, 1981, p. 134.


Ver também:
*Alma.

2

"Porque pensar é expor-se ao mistério da realidade, a filosofia, como cura e cultivo do pensamento, requer, nas palavras de Platão, uma metábole holes tes psykhes, uma con-versão radical de todo o nosso modo de ser para sua própria essência. Essa con-versão originária se dá e exerce na re-flexão" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. “Heidegger e a modernidade: a correlação de sujeito e objeto”. In: ------------. Aprendendo a pensar, II. Petrópolis / RJ: Vozes, 1992, p. 181.


3

"Platão diz que a dialética é o diálogo que a alma, o pensamento, faz consigo. O grande problema é como se entende esse pensamento. Pensamento traduz aí psykhe. Para o pensamento medievel psykhe é o diálogo da alma consigo. E Mestre Eckart diz: Quem é esse si mesmo da alma? Quem é que entra nessa discussão, nesse debate, nesse diálogo com a alma mesma? É o que a alma tem de divino. É o que a alma tem de mistério "(1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 9.
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