Chuang Tzu

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:  (1) ROCHA, Antônio Carlos Pereira Borba. "Diálogo com Chuang Tzu, hoje". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', 171 - ''Permanência e atualidade da Poética''. Rio de Janeiro, out.-dez., 2007, p. 162.
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:  (1) ROCHA, Antônio Carlos Pereira Borba. "Diálogo com Chuang Tzu, hoje". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', 171 - ''Permanência e atualidade da Poética''. Rio de Janeiro, out.-dez., 2007, p. 168.
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: "O [[pensamento]] de [[Chuang Tzu]] diz que somos e não somos. Somos [[inteiros]] e não somos. Somos [[únicos]] e não somos. Somos independentes e não somos. Somos interdependentes, em vez de independentes. Somos e não somos autônomos" (1).

Edição atual tal como 21h52min de 25 de Agosto de 2018

Tabela de conteúdo

1

"Chuang Tzu é, sem dúvida, o primeiro grande pensador originário chinês. Notemos que o colocamos no mesmo patamar dos pensadores originários gregos. Antes dele houve o mestre Lao Tsé, que não sabemos se é fictício, se é lendário. Não temos como avaliar se realmente existiu. Mas a vida e a obra de Chuang Tzu está preservada até hoje através de seus escritos. Devido à sua importância, o vemos como um pensador originário" (1).


Referência:
(1) ROCHA, Antônio Carlos Pereira Borba. "Diálogo com Chuang Tzu, hoje". In: Revista Tempo Brasileiro, 171 - Permanência e atualidade da Poética. Rio de Janeiro, out.-dez., 2007, p. 162.

2

"O tema central dos escritos de Chuang Tzu gira em torno da liberdade. Não a liberdade específica que conhecemos hoje, mas uma liberdade originária. Sua questão básica era averiguar como pode o homem viver em um mundo consubstanciado pelo caos, pelo sofrimento e pelo absurdo, isto é, o non-sense, o sem-sentido, o ilógico, alógico, metalógico. E a resposta do sábio é com outra questão: para libertar-se do sofrimento, da dor, do desconcerto do mundo, da incoerência do planeta liberte-se do mundo. Mas como se libertar do mundo estando inserido no mundo? Como se libertar do planeta e continuar vivo sobre a face da Terra? A libertação aqui é a libertação dos conceitos, dos condicionamentos, das dicotomias" (1).


Referência:
(1) ROCHA, Antônio Carlos Pereira Borba. "Diálogo com Chuang Tzu, hoje". In: Revista Tempo Brasileiro, 171 - Permanência e atualidade da Poética. Rio de Janeiro, out.-dez., 2007, p. 167.

3

"O senso comum tem a tendência de excluir ou um ou outro, ou o feio ou o bonito, o alto ou o baixo etc. O pensamento originário propõe os dois ao mesmo tempo e automaticamente nenhum; e antes de pensarmos em niilismo, negativismo, derrotismo, vemos aí a presença do “entre”. Heidegger foi muito feliz nesta tradução do “entre”, pois vemos na questão do Entre-ser [Em alemão: Dasein], uma compreensão, uma vivência tipicamente recomendada por Chuang Tzu" (1).


Referência:
(1) ROCHA, Antônio Carlos Pereira Borba. "Diálogo com Chuang Tzu, hoje". In: Revista Tempo Brasileiro, 171 - Permanência e atualidade da Poética. Rio de Janeiro, out.-dez., 2007, p. 168.


4

"O pensamento de Chuang Tzu diz que somos e não somos. Somos inteiros e não somos. Somos únicos e não somos. Somos independentes e não somos. Somos interdependentes, em vez de independentes. Somos e não somos autônomos" (1).


Referência:
(1) ROCHA, Antônio Carlos Pereira Borba. "Diálogo com Chuang Tzu, hoje". In: Revista Tempo Brasileiro, 171 - Permanência e atualidade da Poética. Rio de Janeiro, out.-dez., 2007, p. 168.
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