Grego

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) FRECHEIRAS, Marta Luzie de Oliveira. "Intencionalidade, memória e reminiscência em Aristóteles". In: Revista ''Tempo Brasileiro - Interdisciplinaridade: dimensões poéticas'', 164. Rio de Janeiro: jan.-mar. 2006, p. 38.
: (1) FRECHEIRAS, Marta Luzie de Oliveira. "Intencionalidade, memória e reminiscência em Aristóteles". In: Revista ''Tempo Brasileiro - Interdisciplinaridade: dimensões poéticas'', 164. Rio de Janeiro: jan.-mar. 2006, p. 38.
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: "O [[conhecimento]] avançado dos [[egípcios]] sobre [[astronomia]], refletido em seu candelário, foi reconhecido pelo grande Strabo (64 a.C. - 25 EC), que escreveu:
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: ''Os [[sacerdotes]] [[egípcios]] são supremos na [[ciência]] do [[céu]]. [[Misteriosos]] e relutantes, por fim, após muita insistência, permitiram-se [[ser]] persuadidos a dividir alguns de seus [[preceitos]], apesar de ainda esconderem a maior parte. Revelaram aos [[gregos]] os [[segredos]] do ano [[inteiro]], que os [[gregos]] ignoravam, como tantas outras [[coisas]]'' (1).
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: (1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ------. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 84.

Edição de 22h58min de 13 de Setembro de 2019

1

Ernesto Grassi, citando Georgiades, faz uma caracterização da língua grega muito interessante e que pode ser aproximada da totalidade cósmica mítica. É importante sobretudo o que diz sobre música ligada ao corpo: "Os gregos exprimiram a unidade de todos os seus momentos na palavra mousiké, termo esse que possui um significado muito mais vasto do que o do nosso vocábulo música. Para nós trata-se de fenômenos diversos e, por isso, nos é difícil concebê-los como um único. Para Píndaro, o cântico do coro, a linguagem sustentada pela música, não era uma techné isolada, e Platão atribuía à mousiké uma virtude educativa porque a concebia como unidade de palavra, ritmo e dança" (1).


- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) GRASSI, Ernesto. Arte e mito. Lisboa: Livros do Brasil, s/d., p. 145.


Ver também:


2

"Grego não significa, em nossa maneira de falar, uma propriedade étnica, nacional, cultural ou antropológica; grego são os primórdios do destino sob cuja figura o ser mesmo se clarifica no seio do ente, apelando para a essência do homem que, enquanto destinada tem seu curso histórico nos diferentes modos, segundo os quais ela é mantida no ser ou por ele abandonada (dele emanada), sem, entretanto, jamais dele ser separada" (1).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. "A sentença de Anaximandro". Trad. Ernildo Stein. In: Os pré-socráticos - Coleção Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 27.

3

"O tema central na filosofia grega, começando com Parmênides e Górgias nos concerne a pensar o que não é. Pensar, portanto, consiste em uma relação com a coisa sobre a qual a pessoa pensa. No entanto, nenhuma relação pode acontecer se o que é relatado não acontece. Podemos, às vezes, pensar o que não existe. E isso é a loucura. Uma vida tão solipsista que acaba por afastar-se completamente da realidade" (1).


Referência:
(1) FRECHEIRAS, Marta Luzie de Oliveira. "Intencionalidade, memória e reminiscência em Aristóteles". In: Revista Tempo Brasileiro - Interdisciplinaridade: dimensões poéticas, 164. Rio de Janeiro: jan.-mar. 2006, p. 38.


4

"O conhecimento avançado dos egípcios sobre astronomia, refletido em seu candelário, foi reconhecido pelo grande Strabo (64 a.C. - 25 EC), que escreveu:
Os sacerdotes egípcios são supremos na ciência do céu. Misteriosos e relutantes, por fim, após muita insistência, permitiram-se ser persuadidos a dividir alguns de seus preceitos, apesar de ainda esconderem a maior parte. Revelaram aos gregos os segredos do ano inteiro, que os gregos ignoravam, como tantas outras coisas (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ------. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 84.
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