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De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) HESSE, Hermann. ''Sidarta''. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 90. | : (1) HESSE, Hermann. ''Sidarta''. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 90. | ||
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+ | : "A [[fonte]] é a [[proveniência]] de toda [[manifestação]], de [[todo]] [[saber]] que sabe por [[ver]] vendo-se no não [[ver]], [[ser]] de [[todo]] [[sendo]]. É nessa [[proveniência]] que o [[saber]] do [[nada]] projeta [[todo]] [[ser humano]] e o torna propriamente [[humano]]" (1). | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 304. |
Edição de 22h29min de 8 de Novembro de 2019
1
- "A fonte de um rio não se esgota em ser começo: é como correnteza que permanece e se atualiza em todo o curso, deixando o rio riar, correr, chegar ao mar. Este lhe é o sentido: a plena realização do princípio como princípio" (1)
- Referência:
- (1) FAGUNDES, Igor. "A experiência ioruba do sagrado - Provocações para um rito de raspagem do Ocidente". In: Revista Tempo Brasileiro, 194, Dialética em questão II. Rio de Janeiro,jul.-set., 2013, p. 142.
2
- "Dize-me também se o rio te comunicou o misterioso fato de que o tempo não existe? - perguntou Sidarta certa feita.
- O rosto de Vasudeva iluminou-se num vasto sorriso.
- - Sim, Sidarta - respondeu. - Acho que te referes ao fato de que o rio se encontra ao mesmo tempo em toda parte, na fonte tanto como na foz, nas cataratas e na balsa, nos estreitos, no mar e na serra, em toda parte, ao mesmo tempo; de que para ele há apenas o presente, mas nenhuma sombra de passado nem de futuro" (1).
- Referência:
- (1) HESSE, Hermann. Sidarta. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: O Globo, 2003, p. 90.
3
- "A fonte é a proveniência de toda manifestação, de todo saber que sabe por ver vendo-se no não ver, ser de todo sendo. É nessa proveniência que o saber do nada projeta todo ser humano e o torna propriamente humano" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 304.