Aparência

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 308.
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 308.
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: "O [[vigorar]] da [[inclusão]] é que faz a [[proximidade]] e [[distância]] fazerem-se sempre [[presentes]] no [[amar]] e não [[parecer]] no [[aparecer]]. É o dar-se união amorosa. Só há [[aparência]] do [[aparecer]] quando há o [[esquecimento]] do [[sentido do ser]], porque o [[aparecer]] se move no plano dos [[entes]]. E estes nunca podem [[fundar]] [[ser]], porque só este é [[vigorar]], [[acontecer]]. [[Amar]] é [[acontecer]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: ------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 308.

Edição de 22h44min de 3 de Junho de 2019

Tabela de conteúdo

1

"A linguagem é o mais concentrado modo de ser da realidade. Na linguagem o real se mostra em si mesmo com plenitude de liberdade. O real se realiza numa variedade infinda de modos, níveis e graus de mostrar-se. Há até a possibilidade de o real mostrar-se como algo que em si mesmo não é. Neste mostrar-se, o real aparece como se fosse. É o parecer e a aparência" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Texto distribuído em sala de aula, num curso da pós, em 1971. Faculdade de Letras - UFRJ.


2

"O vigorar da inclusão é que faz a proximidade e distância tornarem-se sempre presentes no amar e não parecer no aparecer. É o dar-se da união amorosa. Só há aparência do aparecer quando há o esquecimento do sentido do ser, porque o aparecer se move no plano dos entes. E estes nunca podem fundar ser, porque só este é vigorar, acontecer. Amar é acontecer" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 308.


3

"Toda diferença é o outro de si-mesmo e o outro dos outros. Então, por esses dois motivos, não se pode trabalhar de maneira alguma com a oposição aparência e essência. Esta dicotomia atribuída a Platão funda-se em uma leitura equivocada do que ele propõe para ser pensado. A idéa não é o oposto do que aparece. Ele trabalha com o tò mé on, o nada criativo, com as possibilidades de e para as possibilidades. Portanto, o lugar do aparecer e do parecer da aparência está em que tal aparecer se torna o índice de algo que não pode ser repetido nem esperado como o definitivo, mas como um passo no caminho que se pode realizar sem jamais completar e repetir, exigindo novos passos. Nesse sentido, o passado sempre vigora, não passa" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 308.


4

"O vigorar da inclusão é que faz a proximidade e distância fazerem-se sempre presentes no amar e não parecer no aparecer. É o dar-se união amorosa. Só há aparência do aparecer quando há o esquecimento do sentido do ser, porque o aparecer se move no plano dos entes. E estes nunca podem fundar ser, porque só este é vigorar, acontecer. Amar é acontecer" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 308.