Plenitude
De Dicionrio de Potica e Pensamento
Edição feita às 02h52min de 30 de Julho de 2016 por Profmanuel (Discussão | contribs)
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- Toda plenitude só é plenitude do principiar do princípio, assim como todo rio traz em sua corrente a presença da fonte. Esta ambiguidade poética é que é o tempo circular. Ele fica evidente em qualquer festa onde haja celebração do mito enquanto vigência do sagrado.
2
- “Corpo sem atributos que irrompe no espanto da linguagem, a plenitude é a dimensão do orgasmo quando explode e convoca para seu apogeu a impossibilidade de palavras” (1).
- Referência:
- (1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 62.
3
- “E o que é pleno? Não sabemos. Mas podemos pensar ser o que leva no seu bojo a impossibilidade tanto do claro quanto do escuro, pois o limite da plenitude está em seu não-limite, na impossibilidade de se mensurar aquilo que antecede seu próprio nomear” (1).
- Referência:
- (1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 49.