Hegel

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". ''Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II''. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 9.
: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". ''Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II''. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 9.
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: "A [[diferença]] de [[Hegel]] quanto ao [[pensamento]] de [[Heidegger]] é uma [[diferença]] sutil. Para [[Hegel]], o [[processo]] dialético tanto na [[História]] quanto no [[sujeito]] (tanto no [[espírito]] subjetivo quanto no [[espírito]] objetivo)  constitui uma [[dialética]] trancada. Ela entra e alcança a sua [[plenitude]]. E então só pode se dar a repetição do mesmo [[processo]]. Ela começa a se desfazer da sua riqueza para voltar novamente a se [[fazer]]. É um [[ciclo]] trancado. Para [[Heidegger]], a [[dialética]] é sempre aberta. Nós não sabemos o [[mistério]] que estabelece a [[possibilidade]] de andamento do [[ritmo]] dialético e ele nunca termina. Está sempre em aberto. É o que nos diz o verbo latino ''hiare, abrir-se'', de onde vem ''hiatos, hiato, hiância'', em português. Para [[Heidegger]], o [[movimento]] em qualquer nível que seja: no [[real]], na [[natureza]], na [[vida]], na [[consciência]], na [[cultura]], na [[história]], é sempre aberto. Nunca se tranca. Nunca termina" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". ''Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II''. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 8.

Edição de 15h14min de 16 de Novembro de 2018

1

"Hegel tem três descendências: a descendência da direita, a descendência da esquerda e a descendência poética. Esta foi, sobretudo, deslocada para a Itália. São os neo-hegelianos italianos" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 9.


2

"A diferença de Hegel quanto ao pensamento de Heidegger é uma diferença sutil. Para Hegel, o processo dialético tanto na História quanto no sujeito (tanto no espírito subjetivo quanto no espírito objetivo) constitui uma dialética trancada. Ela entra e alcança a sua plenitude. E então só pode se dar a repetição do mesmo processo. Ela começa a se desfazer da sua riqueza para voltar novamente a se fazer. É um ciclo trancado. Para Heidegger, a dialética é sempre aberta. Nós não sabemos o mistério que estabelece a possibilidade de andamento do ritmo dialético e ele nunca termina. Está sempre em aberto. É o que nos diz o verbo latino hiare, abrir-se, de onde vem hiatos, hiato, hiância, em português. Para Heidegger, o movimento em qualquer nível que seja: no real, na natureza, na vida, na consciência, na cultura, na história, é sempre aberto. Nunca se tranca. Nunca termina" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 8.
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