Alma

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "O [[homem]] gosta de acreditar-se senhor da sua [[alma]]. Mas enquanto for incapaz de controlar os seus humores e [[emoções]], ou de tornar-se [[consciente]] das inúmeras maneiras secretas pelas quais os fatores [[inconscientes]] se insinuam nos seus projetos e decisões, certamente não é seu [[próprio]] dono. Estes fatores [[inconscientes]] devem sua [[existência]] à autonomia dos [[arquétipos]]" (1).
: "O [[homem]] gosta de acreditar-se senhor da sua [[alma]]. Mas enquanto for incapaz de controlar os seus humores e [[emoções]], ou de tornar-se [[consciente]] das inúmeras maneiras secretas pelas quais os fatores [[inconscientes]] se insinuam nos seus projetos e decisões, certamente não é seu [[próprio]] dono. Estes fatores [[inconscientes]] devem sua [[existência]] à autonomia dos [[arquétipos]]" (1).
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: (1) JUNG, Carl G. "A alma do homem". In: JUNG, Carl G e Outros. ''O homem e seus símbolos''. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Tradução Maria Lúcia Pinho, s/d, p. 83.

Edição de 19h25min de 15 de Junho de 2018

1

A alma é a onipotência que carregamos em nós, porque consome os limites do saber para consumar os não-limites do não-saber, do nada. Essa é a luta de ascensão pelo humano, nosso lado divino. A palavra é grega (Psykhé). Foi traduzida para o latim como anima (vida). Jung estuda o psiquismo humano, constatando que somos constituídos por uma dobra: anima e animus.


- Manuel Antônio de Castro


Ver também:
*Psykhé.

2

"Agora que foi demonstrada a imortalidade do que se move por si mesmo, não haverá qualquer escrúpulo em afirmar que essa é exatamente a existência da alma, que o seu caráter é precisamente este. Com efeito, todos os corpos movidos por um agente exterior são inanimados, enquanto o corpo movido de dentro é animado, pois que ele é o movimento e natureza da alma" (1).


Referência:
(1) PLATÃO. Fedro. 5. e. Lisboa: Guimarães Editores, 1994, p. 57, 245d.

3

"Os druidas, e outros como eles, acreditam que as almas são imortais, que o mundo o é igualmente. Mas que um dia, porém, somente o fogo e a água reinarão sobre o universo" (1).


Referência:
(1) Estrabão, Geografia (1e. século antes de Cristo). Textos apresentados por Jean Markale. Paris: Albin Michel, Cadernos de Sabedoria, 2004, p. 47. Tradução do francês: Manuel Antônio de Castro.


4

"O homem gosta de acreditar-se senhor da sua alma. Mas enquanto for incapaz de controlar os seus humores e emoções, ou de tornar-se consciente das inúmeras maneiras secretas pelas quais os fatores inconscientes se insinuam nos seus projetos e decisões, certamente não é seu próprio dono. Estes fatores inconscientes devem sua existência à autonomia dos arquétipos" (1).


Referência:
(1) JUNG, Carl G. "A alma do homem". In: JUNG, Carl G e Outros. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Tradução Maria Lúcia Pinho, s/d, p. 83.
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