Justiça
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→3) |
||
(18 edições intermediárias não estão sendo exibidas.) | |||
Linha 6: | Linha 6: | ||
: Referência: | : Referência: | ||
- | : (1) TORRANO, Jaa. "O mundo como função de musas". In: HESÍODO. | + | : (1) TORRANO, Jaa.''' "O [[mundo]] como [[função]] de [[musas]]". In: HESÍODO. [[Teogonia]]. Tradução de Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 1992, p. 36.''' |
Linha 12: | Linha 12: | ||
: *[[Direito]] | : *[[Direito]] | ||
+ | |||
: *[[Lei]] | : *[[Lei]] | ||
+ | |||
+ | == 2 == | ||
+ | : "Embora, portanto, seja difícil [[compreender]] como a tua misericórdia possa separar-se da tua [[justiça]], vemo-nos, todavia, obrigados a [[crer]] que o que emana da tua [[bondade]] nunca conflita com a [[justiça]], que nunca se separa da tua [[bondade]], mas com ela está sempre unida. Então, se tu és misericordioso porque és sumamente [[bom]], e és sumamente [[bom]] porque sumamente [[justo]], deve-se admitir que é [[verdadeiramente]] misericordioso porque és sumamente [[justo]]" (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) ANSELMO, Santo.''' "Cap. VIII - Como é misericordioso e impassível". In: Proslógio. In: Os [[Pensadores]]. Santo Anselmo - Abelardo. São Paulo: Abril Cultural, 2. e., 1979, p. 108.''' | ||
+ | |||
+ | == 3 == | ||
+ | : "Ignorava a [[verdadeira]] [[justiça]] [[interior]], que não julga pelo [[costume]], mas pela [[lei]] retíssima de [[Deus]] [[Onipotente]]" (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) SANTO AGOSTINHO.''' "Vencido pela ignorância e pelos maniqueus". In: ..... Confissões, Livro III, p. 47. Coleção Os [[Pensadores]], Abril Cultural, São Paulo, 1980, Trad. J. Oliveira Santos, S. J. e A. Ambrósio de Pina, S. J.''' | ||
+ | |||
+ | == 3 == | ||
+ | : "As [[ações]], enquanto tais, não são com efeito, nem [[boas]] nem más. Por exemplo: o que estamos fazendo neste [[momento]], como seja beber, cantar, [[falar]], [[nada]] disto é em si mesmo [[belo]], mas torna-se [[belo]] de acordo com a maneira como o fazemos. Se o fizermos segundo as [[regras]] do honesto e do [[justo]], torna-se [[belo]]; se o fizermos contrariamente à [[justiça]], torna-se feio. O mesmo podemos afirmar de [[Eros]], pois que nem todo [[Eros]] é em si mesmo [[belo]] e louvável, mas de torna [[belo]] quando nos leva a [[amar]] segundo as [[regras]] do [[belo]]" (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) PLATÃO. '''O Simpósio ou O do [[Amor]]. Tradução Revista e Notas: Pinharanda Gomes. Lisboa: Guimarães Editores, 1986, p. 34. [[Discurso]] de Pausânias.''' |
Edição atual tal como 22h26min de 31 de Dezembro de 2024
1
- "Além disto, a administração da justiça não era de modo algum um ato meramente cívico, mas também de caráter religioso e até mágico, na medida em que a ordem social não se distinguia ainda, para a mentalidade mítica e arcaica, da ordem natural e até da ordem temporal (isto é, cronológica)" (1).
- Referência:
- (1) TORRANO, Jaa. "O mundo como função de musas". In: HESÍODO. Teogonia. Tradução de Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 1992, p. 36.
- Ver também:
- *Lei
2
- "Embora, portanto, seja difícil compreender como a tua misericórdia possa separar-se da tua justiça, vemo-nos, todavia, obrigados a crer que o que emana da tua bondade nunca conflita com a justiça, que nunca se separa da tua bondade, mas com ela está sempre unida. Então, se tu és misericordioso porque és sumamente bom, e és sumamente bom porque sumamente justo, deve-se admitir que é verdadeiramente misericordioso porque és sumamente justo" (1).
- Referência:
- (1) ANSELMO, Santo. "Cap. VIII - Como é misericordioso e impassível". In: Proslógio. In: Os Pensadores. Santo Anselmo - Abelardo. São Paulo: Abril Cultural, 2. e., 1979, p. 108.
3
- "Ignorava a verdadeira justiça interior, que não julga pelo costume, mas pela lei retíssima de Deus Onipotente" (1).
- Referência:
- (1) SANTO AGOSTINHO. "Vencido pela ignorância e pelos maniqueus". In: ..... Confissões, Livro III, p. 47. Coleção Os Pensadores, Abril Cultural, São Paulo, 1980, Trad. J. Oliveira Santos, S. J. e A. Ambrósio de Pina, S. J.
3
- "As ações, enquanto tais, não são com efeito, nem boas nem más. Por exemplo: o que estamos fazendo neste momento, como seja beber, cantar, falar, nada disto é em si mesmo belo, mas torna-se belo de acordo com a maneira como o fazemos. Se o fizermos segundo as regras do honesto e do justo, torna-se belo; se o fizermos contrariamente à justiça, torna-se feio. O mesmo podemos afirmar de Eros, pois que nem todo Eros é em si mesmo belo e louvável, mas de torna belo quando nos leva a amar segundo as regras do belo" (1).
- Referência: