Meio

De Dicion�rio de Po�tica e Pensamento

Edição atual tal como 22h25min de 7 de Maio de 2025

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"Porém, além do emissor e do receptor, deve haver uma terceira dimensão com uma faceta dupla: o quê se comunica e o como se comunica: deve haver um conhecimento e um meio. Como meio, o diálogo gera a comunicação, mas esta só ocorre quando ela veicula informações e conhecimentos, que nos advêm das disciplinas. A estrutura do ensinar e aprender é, fundamentalmente, o do diálogo: quem ensina, quem aprende e o que se ensina e se aprende" (1).

Referência:

(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o entre". Revista Tempo Brasileiro: Rio de Janeiro: Interdisciplinaridade: dimensões poéticas, 164, jan.-mar., 2006, p. 26.

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"Embora a estrutura comunicativa provenha do diálogo, algo se perde: a sua essência. O que é complexo no diálogo torna-se simplificado no ato meramente comunicativo. O veículo comunicativo, a linguagem que veicula os conhecimentos, entra para um plano secundário e até sem importância. Torna-se simplesmente um meio, um servir para, uma linguagem instrumental. Contribui para isto a atenção essencial centralizada no conteúdo dos conceitos e sua precisão racional" (1).

Referência:

(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o entre". Revista Tempo Brasileiro: Rio de Janeiro: Interdisciplinaridade: dimensões poéticas, 164, jan.-mar., 2006, p. 26.

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"Ao despertar o ver originário, a corporeidade faz coincidir o perceber (a imagem) com o pensar. Desse modo, a imagem se dá na travessia poética do corpo, não podendo ser reduzida a um simples meio de comunicação, de informação, de representação, de significação" (1).

Referência:

(1) CALFA, Maria Ignez de Souza. "Imagem". In: -----. CASTRO, Manuel Antônio de (0rg.). Convite ao pensar. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2014, p. 123.