Mito do homem

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "A [[esfinge]] é o próprio [[real]], o [[ser]], no qual e pelo qual somos e não somos. O [[mito do homem]] para se [[realizar]] tem de enfrentar o [[mito da esfinge]], ou seja, o [[mito do real]], o [[mito do ser]] em seu [[sentido]]" (1).
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: "A [[esfinge]] é o próprio [[real]], o [[ser]], no qual e pelo qual somos e não somos. O [[mito do homem]] para se [[realizar]] tem de enfrentar o [[mito da esfinge]], ou seja, o [[mito do real]], o [[mito]] do [[ser]] em seu [[sentido]]" (1).
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: Referência:
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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). ''Arte em questão: as questões da arte''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 23.
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: " As [[referências]] “[[entre]]” o [[mito]] do [[real]] e o [[mito do homem]] constituem a [[essência]], [[sentido]] e trajetória da [[cultura]] [[ocidental]]. Aí [[cultura]] é empregada no [[sentido]] de [[experienciações]] do [[sagrado]]. Os [[ritos]] são a sintaxe [[poética]] dos [[mitos]], enquanto [[narrações]] das  [[questões]]" (1).

Edição de 22h47min de 14 de Novembro de 2020

Tabela de conteúdo

1

"A questão fundamental do itinerário ocidental: o mito do homem e seu destino. Examinemos aquele mito-poético grego onde o mito do homem encontra a sua mais rica formulação: Édipo. Pleno de imagens-questões, a obra de Sófocles e o mito com que a tece, narrativamente entre-tece em suas entre-linhas narrativo-poéticas as questões que desde sempre angustiam e desafiam todo ser humano" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte em questão: as questões da arte. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 21.

2

"Os mitos, como todas as obras poéticas, propõem imagens-questões ou questões-figuras. Édipo é uma imagem-questão. Que questões Édipo figura? Como a questão é sempre ambígua, pois vige a partir do “entre”, Édipo é, talvez, a imagem-questão mais ambígua e radical que o mito-arte criou, porque ele simplesmente é, como questão, o mito do homem, numa expressão ao mesmo tempo subjetiva e objetiva" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte em questão: as questões da arte. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 22.

3

"Quais são as questões da arte? As questões da arte são igualmente as questões do mito e do pensamento. As questões da arte são as questões do real e do mito do homem" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte em questão: as questões da arte. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 22.

4

"A esfinge é o próprio real, o ser, no qual e pelo qual somos e não somos. O mito do homem para se realizar tem de enfrentar o mito da esfinge, ou seja, o mito do real, o mito do ser em seu sentido" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte em questão: as questões da arte. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 23.

5

" As referênciasentre” o mito do real e o mito do homem constituem a essência, sentido e trajetória da cultura ocidental. Aí cultura é empregada no sentido de experienciações do sagrado. Os ritos são a sintaxe poética dos mitos, enquanto narrações das questões" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Heidegger e as questões da arte”. In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte em questão: as questões da arte. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 23.
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