Tragédia
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: FERRRAZ, Antônio Máximo. "O trágico como dança de vida e morte". In: In: FAGUNDES, Igor e OUTROS (Org.). ''Entre Pares - Partilhas em Dança & Outros Movimentos''. Guaratinguetá/SP: Penalux, 2019, p. 85, em nota 1, ao pé da página. | : FERRRAZ, Antônio Máximo. "O trágico como dança de vida e morte". In: In: FAGUNDES, Igor e OUTROS (Org.). ''Entre Pares - Partilhas em Dança & Outros Movimentos''. Guaratinguetá/SP: Penalux, 2019, p. 85, em nota 1, ao pé da página. | ||
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+ | : "Dos [[ritos]] [[dionisíacos]] nos advém os [[dramas]] satíricos e, posteriormente, as [[tragédias]], a mais profunda manifestação do embate do [[humano]] com a ''[[hýbris]]'', com a [[desmedida]]. Nesse embate o [[ser humano]] conhece a [[medida]] do [[ser]] [[feliz]] ou ter um final [[trágico]]. O que o [[trágico]] tem a ver com a [[morte]]? O que tudo isso significa?" (1). | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Midas da morte ou do ser feliz". In: -------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 190. |
Edição de 21h53min de 25 de Setembro de 2020
- Tragédia: ver também Trágico
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1
- "Vida é, pois, atividade, acontecimento que se dá no presente contínuo de sua efetivação: vida é verbo realizando-se: falando, andando, ouvindo, amando, fazendo, morrendo. O tempo próprio da vida é o gerúndio. A tragédia é, nesta perspectiva, a imitação da vida no que ela tem de mais central, no que a distingue: a ação" (1).
- Referência:
- (1) FRANCALANCI, Carla. "Antígona e as leis não escritas". In: Revista TB, Rio de Janeiro, 157: Caminhos da ética, abr.-jun., 2004, p. 46.
2
- "A tragédia não descreve ações da "vontade" pura e simplesmente de um qualquer particular, mas aquelas que são ditadas por uma ordem, um princípio: seja a família, o poder, a cidade, os deuses" (1).
- Referência:
- (1) FRANCALANCI, Carla. "Antígona e as leis não escritas". In: Revista TB, Rio de Janeiro, 157: Caminhos da ética, abr.-jun., 2004, p. 46.
3
- "A tragédia é um gênero teatral surgido na Grécia Antiga no século VI a.C., no governo de Pisístrato. Ele teria como origem o ditirambo, os cantos e danças culturais em louvor de Dioniso. O nome seria composto de trágos (bode) e oídé (canto), significando, assim, o "canto do bode". O termo faz menção tanto ao animal sacrificado nos cultos quanto aos sátiros, seres meio humanos, meio bodes, que acompanhavam o deus" (1).
- Referência:
- FERRRAZ, Antônio Máximo. "O trágico como dança de vida e morte". In: In: FAGUNDES, Igor e OUTROS (Org.). Entre Pares - Partilhas em Dança & Outros Movimentos. Guaratinguetá/SP: Penalux, 2019, p. 84.
4
- "A mais antiga tragédia conservada é Os Persas, de Ésquilo, encenada pela primeira vez em 472 a.C." (1).
- Referência:
- FERRRAZ, Antônio Máximo. "O trágico como dança de vida e morte". In: In: FAGUNDES, Igor e OUTROS (Org.). Entre Pares - Partilhas em Dança & Outros Movimentos. Guaratinguetá/SP: Penalux, 2019, p. 85, em nota 1, ao pé da página.
5
- "Dos ritos dionisíacos nos advém os dramas satíricos e, posteriormente, as tragédias, a mais profunda manifestação do embate do humano com a hýbris, com a desmedida. Nesse embate o ser humano conhece a medida do ser feliz ou ter um final trágico. O que o trágico tem a ver com a morte? O que tudo isso significa?" (1).
- Referência bibliográfica:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Midas da morte ou do ser feliz". In: -------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 190.