Sábio
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | : (1) ROSA, João Guimarães. ''Tutameia'', 4. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976, 39. | + | : (1) ROSA, João Guimarães. '''Tutameia''', 4. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976, 39. |
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- | : (1) LAO TSE. ''Tao te king - O livro do sentido e da vida''. Tradução e Introdução Norberto de Paulo Lima. São Paulo: Hemus Editora, 1983, p. 113. | + | : (1) LAO TSE. '''Tao te king - O livro do sentido e da vida'''. Tradução e Introdução Norberto de Paulo Lima. São Paulo: Hemus Editora, 1983, p. 113. |
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- | : (1) HERÁCLITO. Fragmento 108. In: ''Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito''. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 87. | + | : (1) HERÁCLITO. Fragmento 108. In: '''Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito'''. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 87. |
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- | : (1) PLATÃO. ''Fedro'' | + | : (1) PLATÃO. '''Fedro''', 5. e. Trad. Pinharanda Gomes. Texto grego estabelecido por Léon Robin, Paris, '''Les Belles Lettres''', 1966. Lisboa: Guimarães Editores, 1994, p. 128, 278 b. |
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: "[[Ser]] [[sábio]] é o [[ser humano]] [[responder]] e [[corresponder]] ao [[apelo]] do que ele [[é]] e [[sempre]] será como [[ser]]-[[in-augural]]. Um tal [[apelo]] se dá pela [[escuta]] da [[fala]] do [[silêncio]] e da [[experienciação]] do [[vigor]] da [[não-verdade]]" (1). | : "[[Ser]] [[sábio]] é o [[ser humano]] [[responder]] e [[corresponder]] ao [[apelo]] do que ele [[é]] e [[sempre]] será como [[ser]]-[[in-augural]]. Um tal [[apelo]] se dá pela [[escuta]] da [[fala]] do [[silêncio]] e da [[experienciação]] do [[vigor]] da [[não-verdade]]" (1). | ||
+ | : Um tal [[ser humano]] sabe [[viver]] com [[sabedoria]]. | ||
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+ | : - [[Manuel Antônio de Castro]]. | ||
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- | : (1) CASTRO, Manuel Antônio. "As três pragas do século XXI". In: ' | + | : (1) CASTRO, Manuel Antônio. "As três pragas do século XXI". In: '''Confraria - 2 anos'''. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2007, p. 18. |
Edição atual tal como 22h13min de 30 de Abril de 2022
Tabela de conteúdo |
1
- Referência:
- (1) ROSA, João Guimarães. Tutameia, 4. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976, 39.
2
- Sem irmos além da nossa porta
- Podemos conhecer o mundo
- Sem assomarmos à nossa janela
- Podemos conhecer os caminhos do céu
- Quanto mais longe vamos
- Tanto menos avançamos
- Por isso, o Sábio:
- Sem caminhar, alcança sua meta
- Sem ver, tudo observa
- Sem agir, tudo realiza (1).
- Referência bibliográfica:
- (1) LAO TSE. Tao te king - O livro do sentido e da vida. Tradução e Introdução Norberto de Paulo Lima. São Paulo: Hemus Editora, 1983, p. 113.
3
- "De quantos ouvi os discursos, nenhum chega a ponto de saber o que, separado de tudo, é o sábio" (1).
- Referência:
- (1) HERÁCLITO. Fragmento 108. In: Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 87.
4
- "Agora podes ir ter com Lísias e dizer-lhe que descemos à fonte e ao santuário das Ninfas e, aqui, fomos ouvintes de discursos, tendo sido encarregados da seguinte tarefa: dirigirmo-nos igualmente a Homero ou a qualquer outro poeta, autor de poemas destinados a nunca serem cantados; e, finalmente, dirigirmo-nos ainda a Sólon e a todos os oradores políticos, para lhes transmitirmos a seguinte mensagem: - Se possuís o conhecimento da verdade e sois capazes de a defender, se podeis ir, de viva voz, além do que escrevestes nos vossos discursos, a designação de retóricos não vos fica bem, pois melhor vos ficará uma denominação consentânea com a arte superior a que vos dedicais'.
- Fedro - E que designação lhes pretendes dar?
- Sócrates - A designação de sábio, Fedro, parece-me excessiva, pois não se aplica senão aos deuses; mas a designação de filósofo, ou qualquer outro adjetivo análogo, seria mais apropriada para classificar tais personalidades" (1).
- Referência:
- (1) PLATÃO. Fedro, 5. e. Trad. Pinharanda Gomes. Texto grego estabelecido por Léon Robin, Paris, Les Belles Lettres, 1966. Lisboa: Guimarães Editores, 1994, p. 128, 278 b.
5
- "Ser sábio é o ser humano responder e corresponder ao apelo do que ele é e sempre será como ser-in-augural. Um tal apelo se dá pela escuta da fala do silêncio e da experienciação do vigor da não-verdade" (1).
- Um tal ser humano sabe viver com sabedoria.
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio. "As três pragas do século XXI". In: Confraria - 2 anos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2007, p. 18.