Intuição

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "De ''in'' formou-se o [[entre]]  que deu [[origem]] à [[palavra]] [[intuição]]. Esta reúne o ''in'' e o [[verbo]]  ''tueor'', que diz: olhar e guardar” (Castro, 2006: 18) (1). [[Intuição]] diz, pois, o ''[[pathos]]'', a [[disposição]] de ''[[desvelo]]'' para com a ''[[questão]]'' " (2).
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: "De ''in'' formou-se o [[entre]]  que deu [[origem]] à [[palavra]] [[intuição]]. Esta reúne o ''in'' e o [[verbo]]  ''tueor'', que diz: [[olhar]] e guardar” (Castro, 2006: 18) (1). [[Intuição]] diz, pois, o ''[[pathos]]'', a [[disposição]] de ''[[desvelo]]'' para com a ''[[questão]]'' " (2).

Edição de 01h14min de 19 de Setembro de 2017

1

"Na realidade o que há é a intuição. Esta se forma do prefixo latino in-, entre, íntimo, e do verbo tueor, que diz: olhar e guardar. Intuição diz, pois, a disposição de desvelo para com o entre " (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o entre". In: Revista Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, 164: 7/36, jan.-mar., 2006, p. 18.

2

"De in formou-se o entre que deu origem à palavra intuição. Esta reúne o in e o verbo tueor, que diz: olhar e guardar” (Castro, 2006: 18) (1). Intuição diz, pois, o pathos, a disposição de desvelo para com a questão " (2).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o entre ". In: Revista Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, 164: 7/36, jan.-mar., 2006, p. 18.
(2) CASTRO, Manuel Antônio de. "Grande Ser-Tao: diálogos amorosos". In: MELO E SOUZA, Ronaldes e Outros (org.). Veredas no Sertão rosiano. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007, p. 143.

3

"O homem não dispõe de intuição apenas ao nível da percepção sensível, mas também e sobretudo no nível de seu desempenho espiritual. Em toda criação humana vive e opera um elemento de pura receptividade intelectual, onde se escuta a essência do real, como nos diz o fragmento 112 de Heráclito de Éfeso: "Pensar: a maior articulação, e a sabedoria: acolher as manifestações do real e realizar as escutas pela essência" " (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Ócio e negócio". In: Revista Tempo Brasileiro - Caminhos do pensamento hoje: novas linguagens no limiar do terceiro milênio, 136, jan.-mar., 1999, p. 75.