Fazer

De Dicionário de Poética e Pensamento

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: "Todo o saber, todo o querer, todo o crer de hoje nos concentram o agir, o sentir e  produzir no afã de realizar, planejar e assegurar um funcionalidade de sujeito e objeto capaz de afugentar as incertezas, protelar as inseguranças, eliminar as ameaças da realidade! Na busca desenfreada do auto-asseguramento, tentamos reduzir toda grandeza, diminuir toda profundidade, fugir de toda vitalidade criadora" (1).
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: "Todo o [[saber]], todo o [[querer]], todo o [[crer]] de hoje nos concentram o [[agir]], o [[sentir]] [[produzir]] no afã de [[realizar]], planejar e assegurar uma [[funcionalidade]] de [[sujeito]] e [[objeto]] capaz de afugentar as incertezas, protelar as inseguranças, eliminar as ameaças da [[realidade]]! Na busca desenfreada do auto-asseguramento, tentamos reduzir toda grandeza, diminuir toda profundidade, fugir de toda vitalidade criadora" (1). Como podemos [[ver]], o [[fazer]] na [[modernidade]] concentra diferentes aspectos, todos reduzidos à mesma [[finalidade]], em nome da [[funcionalidade]] e da [[eficiência]].  
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Heidegger e modernidade: a correlação de sujeito e objeto". In: --------. ''Aprendendo a pensar II''. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 179.
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: - [[Manuel Antônio de Castro]]
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Edição de 15h31min de 3 de Novembro de 2018

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"Todo o saber, todo o querer, todo o crer de hoje nos concentram o agir, o sentir e produzir no afã de realizar, planejar e assegurar uma funcionalidade de sujeito e objeto capaz de afugentar as incertezas, protelar as inseguranças, eliminar as ameaças da realidade! Na busca desenfreada do auto-asseguramento, tentamos reduzir toda grandeza, diminuir toda profundidade, fugir de toda vitalidade criadora" (1). Como podemos ver, o fazer na modernidade concentra diferentes aspectos, todos reduzidos à mesma finalidade, em nome da funcionalidade e da eficiência.


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Heidegger e modernidade: a correlação de sujeito e objeto". In: --------. Aprendendo a pensar II. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 179.
- Manuel Antônio de Castro

1

“O que é fazer? É se pôr em obra? Tornar-se continuamente corpo vivente nas metamorfoses do amadurecimento, na penetração permanente da morte na vida e vice-versa? Talvez seja a pequena morte que se realiza na pausa de versos, na desordem de palavras, na invenção de um mar, de um corpo que se tece...†(1),


Referência:
PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 55.

2

"Somente no agir o ser é totalmente ele mesmo. Ser é agir e vice-versa. (Não se pode jamais confundir agir com fazer. Aquele inclui este, mas este não inclui aquele)" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O ser, o agir e o humano". In: ---------. Leitura: questões. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 30.
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