Ciborgue
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) LIRA, André. ''Poética e morte na era do ciborgue''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2012, 39. | : (1) LIRA, André. ''Poética e morte na era do ciborgue''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2012, 39. |
Edição de 16h08min de 22 de Julho de 2015
1
- "Como o esforço científico, na busca pela determinação do real, está expulsando o homem de sua morada? Ora, o controle exercido pelo modo técnico de operar, pela medição, regulação e uniformização se traduz pelos conceitos. Nunca, na história do homem, houve uma ideia tão clara a respeito de qual homem se deve buscar, qual é o homem ideal e desejável, e como alcançá-lo. Ainda assim não entramos em contradição ao dizermos que o homem pós-moderno está desreferencializado de si mesmo. Há dois projetos paralelos que se copertencem: a progressiva desumanização e a progressiva tentativa de super-humanizar. O maior ícone do cruzamento desses dois projetos é o ciborgue" (1).
- Referência:
- (1) COSTA, André Vinicius Lira. Pergunte ao ciborgue.(Mimeo. Pós-graduação em Poética. UFRJ/Faculdade de Letras, 2o. semestre de 2009).
2
- "O homem pós-moderno é um ciborgue. Suas referências de mundo são construídas cada vez mais a partir de um paradigma tecnológico. Para se transformar em ciborgue, em misto de máquina e homem, o homem sacramenta a técnica como o que lhe assegurará a sua essência” (1)
- Rreferência:
- (1) LIRA, André. Poética e morte na era do ciborgue. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2012, 39.
3
- “Tornar-se ciborgue é humanizar-se enquanto se desumaniza: a razão não só julga entender o corpo, mas se assenhoreia dele, modificando-o aos seus desígnios por meio das próteses, das intervenções cirúrgicas, dos tratamentos estéticos. Ademais, o ciborgue se esquece da humanidade que lhe é própria e foi dada como corpo-experiência, pois acredita que os implantes técnicos são superiores e preferíveis. Mesmo quando parece cultuar o corpo (ou melhor, o organismo), ele é mantido como polo desprivilegiado na relação com a alma” (1)
- Referência:
- (1) LIRA, André. Poética e morte na era do ciborgue. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2012, 39.