Caos

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O sentido grego do cáos". In: ----. ''Filosofia grega - uma introdução''. Teresópolis/RJ: 2010, p. 38.
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: "Não tem cada um o seu código genético e dentro deste a sua [[história]], a sua [[travessia]]? A [[medida]] de nosso [[destino]], de nosso [[próprio]], de nossa [[identidade]], é o [[princípio]], ou seja, o [[vigorar]] da [[dobra]] de [[caos]] e [[cosmo]]" (1).
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: Referência:
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: CASTRO, Manuel Antônio de. “Aprender com a dança: fluxos e diálogos poéticos”. In: TAVARES, Renata (org.). O que me move, de Pina Bausch – e outros textos sobre dança-teatro. São Paulo: LibersArs, 2017, p. 82.

Edição de 22h46min de 23 de Abril de 2018

1

"Kháos é a potência que preside à procriação por cissiparidade" (1). "Kháos origina-se de khaíno ou khásko: abrir-se, entreabrir-se, abrir a boca ou bico" (2).


Referências:
(1) TORRANO, Jaa. "Introdução". In: Teogonia: A origem dos deuses - Hesíodo. São Paulo: Iluminuras, 1992, p. 43.
(2) Idem, p. 45.

2

"Ninguém nunca consegue pensar sobre o caos, por mais que se deseje e se empenhe. Quem o pretendesse nem mesmo saberia o que estaria fazendo, i.e., que não estaria pensando sobre o caos, mas sobre uma coisa. Pois só é possível pensar sobre o que tem sentido, nunca sobre o princípio de ordem e articulação da possibilidade de haver sentido" (1).


Referência
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O sentido grego do cáos". In: ----. Filosofia grega - uma introdução. Teresópolis/RJ: 2010, p. 37.

3

"O caos é sobretudo o princípio da possibilidade de tudo. Trata-se de uma experiência de ser e de realidade tão rica e inaugural que dela se origina tudo, o que é e não é, nela se nutre toda a criação em qualquer área ou nível, seja do real ou irreal, seja do necessário ou contingente" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. O "sentido grego do cáos". In: ----. Filosofia grega - uma introdução. Teresópolis/RJ: 2010, p. 38.

4

"A palavra caos, to khaos, tem o mesmo radial do verbo khasko que nos envia para a experiência de manter-se continuamente abrindo-se, de estar, portanto, sempre em aberto. É o princípio de todo cindir e separar, de todo distinguir e discriminar, e por isso mesmo gerador e constitutivo de todo bico e qualquer bifurcação. Diz, portanto, o hiato do ser, o abismo hiante que a realidade é, no sentido transitivo de fazer ser e realizar" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O sentido grego do cáos". In: ----. Filosofia grega - uma introdução. Teresópolis/RJ: 2010, p. 38.

5

"Do caos provém, para o caos remete, no caos se mantém e de volta ao caos retorna toda ordem e toda desordem, o mundo e o imundo, tudo que está sendo como tudo que não está sendo" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O sentido grego do cáos". In: ----. Filosofia grega - uma introdução. Teresópolis/RJ: 2010, p. 38.


6

"Não tem cada um o seu código genético e dentro deste a sua história, a sua travessia? A medida de nosso destino, de nosso próprio, de nossa identidade, é o princípio, ou seja, o vigorar da dobra de caos e cosmo" (1).


Referência:
CASTRO, Manuel Antônio de. “Aprender com a dança: fluxos e diálogos poéticos”. In: TAVARES, Renata (org.). O que me move, de Pina Bausch – e outros textos sobre dança-teatro. São Paulo: LibersArs, 2017, p. 82.
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